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Mesmo que você não trabalhe com artes, é muito provável que você também tenha um processo criativo. É, certamente, muito mais óbvio conseguirmos identificar o processo criativo dos artistas, dos escritores, dos músicos, mas esse processo se manifesta em inúmeras outras áreas.
Você já passou horas navegando na internet à procura de alguma receita especial para o final de semana? Você percebe como muitas das nossas melhores idéias vem, por exemplo, quando estamos no chuveiro ou quando estamos distraídos em atividades que, em tese, não tem nada a ver com atividades artísticas? Então… tudo isso faz parte do nosso processo criativo!
De forma bastante simplificada, as idéias surgem em nossa mente, percorrem um caminho de desenvolvimento e, finalmente, tornam-se algo novo no ‘mundo real’. Ou então, escorregam suavemente para longe de nossa percepção, até serem captadas de formas diferentes, em alguma outra oportunidade, por alguma outra pessoa. Ou seja, as idéias surgem de informações que estão a disposição de todo mundo, o tempo todo!
A forma como cada indivíduo pega essa idéia e a cultiva para chegar em um resultado final é bastante particular. Cada pessoa percorre um determinado ‘caminho’, por assim dizer, a qual chamamos de processo de criação.
De modo geral, muitas pessoas já parecem nascer extremamente criativas. A criatividade aflora em certas pessoas quase que como um "dom divino”, e idéias maravilhosas surgem dessas pessoas a todo momento. Mas, por outro lado, é certo também que todos nós podemos exercitar sermos mais criativos. Isso mesmo: podemos aprender a seguir determinadas etapas que estimulem novas idéias, novas melodias, novas receitas, novos jogos, etc.
Compreender um pouco mais como esse processo criativo ocorre, pode trazer maior profundidade e riqueza para suas criações, sejam elas de que área forem.
Assim, é possível compreender esse processo em 3 etapas distintas: saturação, produção e liberação. Outros autores dão nomes diferentes a essas etapas. O comediante e criativo por excelência Murilo Gun, por exemplo, as chama de input, output e feedback. Outros, ainda, acrescentam mais duas etapas nesse processo, que seriam o insight - aquela “luz” que surge de repente em nossa mente, e a incubação - um tempo indeterminado e variável de pessoa para pessoa, no qual, as vezes, guardamos essas idéias em nosso inconsciente para com ela trabalharmos em algum momento futuro. Mas, de modo geral todos os autores concordam com essas 3 etapas do processo de criação:
Saturação
É aquele momento inicial quando a idéia chega até você. Você fica animado e ansioso para começar a explorar e desenvolver essa idéia. Você pensa sobre ela constantemente, você pesquisa, passa horas no Pinterest ou no Google, ou mesmo debruçado sobre livros, conversando com as pessoas a respeito dessa ideia. Essa é a fase na qual você se torna quase que uma esponja, absorvendo a idéia e tudo aquilo que dela deriva (novas idéias surgem a partir de idéias que surgem a partir de outras idéias e assim por diante).
Produção
Passada a fase de saturação, aquela intensidade inicial ou euforia dá lugar ao momento de experimentar tudo aquilo que foi absorvido. É chegado a hora de produzir. A intensidade inicial se acalma e agora você não está mais pensando sobre a idéia obsessivamente ou da mesma maneira. Mas você sabe que ela está evoluindo em sua mente. Essa pode ser a fase mais difícil do processo. Muitas vezes é aqui que acontecem os famosos “bloqueios” e, por isso, é tão importante ‘colocar a mão na massa’ e produzir, experimentar, testar, arriscar, esboçar, enfim, tirá-la do plano abstrato e passá-la para o plano concreto. Se for uma pintura, é hora de colocá-la na tela. Se for um bolo, é hora de assá-lo.
Liberação
Finalmente, a sua ideia está pronta para ser ’liberada’ para o mundo. É hora de torná-la pública! Você dedicou tanto tempo, consciente e subconsciente, em seu cultivo a partir de uma semente de ideia, que ela floresceu em uma criação. Mas agora é hora de se expor, de revelar sua criação, de saber o que outras pessoas pensam dela.
Muitas pessoa torcem o nariz para as críticas, para o feedback, mas eles são extremamente importantes. É à partir deles que nós conseguimos evoluir em nossas criações, lapidar nossas técnicas, melhorar nosso estilo, desenvolver nossas habilidades. É por isso que eu adoro as famosas ‘análises de portfólio’! É muito bom quando nos permitimos entregar nosso trabalho para alguém disposto a examiná-lo com atenção e carinho, nos passando suas considerações.
Essas fases não estão exatamente delimitadas. Não existe uma linha rígida que as separa. Muitas vezes elas ocorrem se sobrepondo uma a outra, mesmo assim, quando prestamos atenção em como elas acontecem, quando conseguimos identificá-las, parece ficar mais fácil lidar com elas
Você já passou horas navegando na internet à procura de alguma receita especial para o final de semana? Você percebe como muitas das nossas melhores idéias vem, por exemplo, quando estamos no chuveiro ou quando estamos distraídos em atividades que, em tese, não tem nada a ver com atividades artísticas? Então… tudo isso faz parte do nosso processo criativo!
De forma bastante simplificada, as idéias surgem em nossa mente, percorrem um caminho de desenvolvimento e, finalmente, tornam-se algo novo no ‘mundo real’. Ou então, escorregam suavemente para longe de nossa percepção, até serem captadas de formas diferentes, em alguma outra oportunidade, por alguma outra pessoa. Ou seja, as idéias surgem de informações que estão a disposição de todo mundo, o tempo todo!
A forma como cada indivíduo pega essa idéia e a cultiva para chegar em um resultado final é bastante particular. Cada pessoa percorre um determinado ‘caminho’, por assim dizer, a qual chamamos de processo de criação.
De modo geral, muitas pessoas já parecem nascer extremamente criativas. A criatividade aflora em certas pessoas quase que como um "dom divino”, e idéias maravilhosas surgem dessas pessoas a todo momento. Mas, por outro lado, é certo também que todos nós podemos exercitar sermos mais criativos. Isso mesmo: podemos aprender a seguir determinadas etapas que estimulem novas idéias, novas melodias, novas receitas, novos jogos, etc.
Compreender um pouco mais como esse processo criativo ocorre, pode trazer maior profundidade e riqueza para suas criações, sejam elas de que área forem.
Assim, é possível compreender esse processo em 3 etapas distintas: saturação, produção e liberação. Outros autores dão nomes diferentes a essas etapas. O comediante e criativo por excelência Murilo Gun, por exemplo, as chama de input, output e feedback. Outros, ainda, acrescentam mais duas etapas nesse processo, que seriam o insight - aquela “luz” que surge de repente em nossa mente, e a incubação - um tempo indeterminado e variável de pessoa para pessoa, no qual, as vezes, guardamos essas idéias em nosso inconsciente para com ela trabalharmos em algum momento futuro. Mas, de modo geral todos os autores concordam com essas 3 etapas do processo de criação:
Saturação
É aquele momento inicial quando a idéia chega até você. Você fica animado e ansioso para começar a explorar e desenvolver essa idéia. Você pensa sobre ela constantemente, você pesquisa, passa horas no Pinterest ou no Google, ou mesmo debruçado sobre livros, conversando com as pessoas a respeito dessa ideia. Essa é a fase na qual você se torna quase que uma esponja, absorvendo a idéia e tudo aquilo que dela deriva (novas idéias surgem a partir de idéias que surgem a partir de outras idéias e assim por diante).
Produção
Passada a fase de saturação, aquela intensidade inicial ou euforia dá lugar ao momento de experimentar tudo aquilo que foi absorvido. É chegado a hora de produzir. A intensidade inicial se acalma e agora você não está mais pensando sobre a idéia obsessivamente ou da mesma maneira. Mas você sabe que ela está evoluindo em sua mente. Essa pode ser a fase mais difícil do processo. Muitas vezes é aqui que acontecem os famosos “bloqueios” e, por isso, é tão importante ‘colocar a mão na massa’ e produzir, experimentar, testar, arriscar, esboçar, enfim, tirá-la do plano abstrato e passá-la para o plano concreto. Se for uma pintura, é hora de colocá-la na tela. Se for um bolo, é hora de assá-lo.
Liberação
Finalmente, a sua ideia está pronta para ser ’liberada’ para o mundo. É hora de torná-la pública! Você dedicou tanto tempo, consciente e subconsciente, em seu cultivo a partir de uma semente de ideia, que ela floresceu em uma criação. Mas agora é hora de se expor, de revelar sua criação, de saber o que outras pessoas pensam dela.
Muitas pessoa torcem o nariz para as críticas, para o feedback, mas eles são extremamente importantes. É à partir deles que nós conseguimos evoluir em nossas criações, lapidar nossas técnicas, melhorar nosso estilo, desenvolver nossas habilidades. É por isso que eu adoro as famosas ‘análises de portfólio’! É muito bom quando nos permitimos entregar nosso trabalho para alguém disposto a examiná-lo com atenção e carinho, nos passando suas considerações.
Essas fases não estão exatamente delimitadas. Não existe uma linha rígida que as separa. Muitas vezes elas ocorrem se sobrepondo uma a outra, mesmo assim, quando prestamos atenção em como elas acontecem, quando conseguimos identificá-las, parece ficar mais fácil lidar com elas
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