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Eu achei um livro do 7 ano e tinha isto.
O nome "Espanha", evolução da designação do Império Romano "Hispânia", era, até ao século XVIII, apenas descritivo da Península Ibérica, não se referindo a um país ou Estado específico, mas ao conjunto de todo o território ibérico e dos países que nele se incluíam. A Espanha foi unificada durante o Iluminismo. Até então, era um conjunto de reinos jurídica e politicamente independentes governados pela mesma monarquia.[1] Até à data da unificação, a monarquia era formada por um conjunto de reinos associados por herança e união dinástica ou por conquista. A forma de governo era conhecida como aeque principaliterː os reinos eram governados cada um de forma independente, como se tivesse, cada reino, o seu próprio rei. Cada reino mantinha o seu próprio sistema legal, a sua língua, os seus fóruns e os seus privilégios.[2] A constituição de 1812 adopta o nome "As Espanhas" para a nova nação.[3] A constituição de 1876 adota pela primeira vez o nome "Espanha".[4].[5]
Os termos "as Espanhas" e "Espanha" não eram equivalentes e eram usados com muita precisão.[6] A expressão "As Espanhas" referia-se a um conjunto de unidades jurídico-políticas, isto é, referia-se a um conjunto de reinos independentes, primeiramente apenas aos reinos cristãos da Península Ibérica, depois apenas aos reinos unidos sob a mesma monarquia. O termo Espanha referia-se a um espaço geográfico e cultural que englobava diversos reinos independentes. A partir de Carlos V, o uso do título "rei das Espanhas", referia-se à parte da Espanha que não incluía Portugal, mas esta designação era apenas uma forma de designar coletivamente um extenso número de reinos, uma abreviação, que não tinha validade jurídica, para uma longa lista de títulos reais cuja forma oficial era rei de Castela, de Leão , de Aragão, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valência, da Galiza, de Maiorca, de Menorca, de Sevilha etc. (da mesma forma utilizava-se o título Sua Majestade Lusitana para o rei de Portugal, ou rei lusitano)[7][8][9]
A partir de 1645, com a Restauração da Independência em Portugal, a designação Rei da Espanha manteve-se, apesar de a união dinástica já não englobar toda a Península.
A abordagem da História de Espanha mais comum é a de descrever, nos seus tópicos iniciais, a história da Península Ibérica até os períodos anteriores à conquista da América.
O nome "Espanha", evolução da designação do Império Romano "Hispânia", era, até ao século XVIII, apenas descritivo da Península Ibérica, não se referindo a um país ou Estado específico, mas ao conjunto de todo o território ibérico e dos países que nele se incluíam. A Espanha foi unificada durante o Iluminismo. Até então, era um conjunto de reinos jurídica e politicamente independentes governados pela mesma monarquia.[1] Até à data da unificação, a monarquia era formada por um conjunto de reinos associados por herança e união dinástica ou por conquista. A forma de governo era conhecida como aeque principaliterː os reinos eram governados cada um de forma independente, como se tivesse, cada reino, o seu próprio rei. Cada reino mantinha o seu próprio sistema legal, a sua língua, os seus fóruns e os seus privilégios.[2] A constituição de 1812 adopta o nome "As Espanhas" para a nova nação.[3] A constituição de 1876 adota pela primeira vez o nome "Espanha".[4].[5]
Os termos "as Espanhas" e "Espanha" não eram equivalentes e eram usados com muita precisão.[6] A expressão "As Espanhas" referia-se a um conjunto de unidades jurídico-políticas, isto é, referia-se a um conjunto de reinos independentes, primeiramente apenas aos reinos cristãos da Península Ibérica, depois apenas aos reinos unidos sob a mesma monarquia. O termo Espanha referia-se a um espaço geográfico e cultural que englobava diversos reinos independentes. A partir de Carlos V, o uso do título "rei das Espanhas", referia-se à parte da Espanha que não incluía Portugal, mas esta designação era apenas uma forma de designar coletivamente um extenso número de reinos, uma abreviação, que não tinha validade jurídica, para uma longa lista de títulos reais cuja forma oficial era rei de Castela, de Leão , de Aragão, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valência, da Galiza, de Maiorca, de Menorca, de Sevilha etc. (da mesma forma utilizava-se o título Sua Majestade Lusitana para o rei de Portugal, ou rei lusitano)[7][8][9]
A partir de 1645, com a Restauração da Independência em Portugal, a designação Rei da Espanha manteve-se, apesar de a união dinástica já não englobar toda a Península.
A abordagem da História de Espanha mais comum é a de descrever, nos seus tópicos iniciais, a história da Península Ibérica até os períodos anteriores à conquista da América.
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