DO SINGULAR AO PLURAL
Estamos acostumados a falar em cultura brasileira, assim, no singular, como se existisse
uma unidade prévia que aglutinasse todas as manifestações materiais e espirituais do povo
brasileiro. Mas é claro que uma tal unidade ou uniformidade parece não existir em sociedade
moderna alguma e, menos ainda, em uma sociedade de classes. Talvez se possa falar em cultura
bororo ou cultura nhambiquara tendo por referente a vida material e simbólica desses grupos
antes de sofrerem a invasão e aculturação do branco. Mas depois, e na medida em que há
frações do interior do grupo, a cultura tende também a rachar-se, a criar tensões, a perder a sua
primitiva fisionomia que, ao menos para nós, parecia homogênea.
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DO SINGULAR AO PLURAL
Estamos acostumados a falar em cultura brasileira, assim, no singular, como se existisse
uma unidade prévia que aglutinasse todas as manifestações materiais e espirituais do povo
brasileiro. Mas é claro que uma tal unidade ou uniformidade parece não existir em sociedade
moderna alguma e, menos ainda, em uma sociedade de classes. Talvez se possa falar em cultura
bororo ou cultura nhambiquara tendo por referente a vida material e simbólica desses grupos
antes de sofrerem a invasão e aculturação do branco. Mas depois, e na medida em que há
frações do interior do grupo, a cultura tende também a rachar-se, a criar tensões, a perder a sua
primitiva fisionomia que, ao menos para nós, parecia homogênea.
Estamos acostumados a falar em cultura brasileira, assim, no singular, como se existisse
uma unidade prévia que aglutinasse todas as manifestações materiais e espirituais do povo
brasileiro. Mas é claro que uma tal unidade ou uniformidade parece não existir em sociedade
moderna alguma e, menos ainda, em uma sociedade de classes. Talvez se possa falar em cultura
bororo ou cultura nhambiquara tendo por referente a vida material e simbólica desses grupos
antes de sofrerem a invasão e aculturação do branco. Mas depois, e na medida em que há
frações do interior do grupo, a cultura tende também a rachar-se, a criar tensões, a perder a sua
primitiva fisionomia que, ao menos para nós, parecia homogênea.
nabile:
ótimo,obrigada
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