consequências da afirmação ‘’O homem é a medida de todas as coisas. Dos que são, enquanto são, e das que não são enquanto não são.’’
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Na verdade a frase é mais complexa ainda, ela é na verdade "O homem é a medida de todas as coisas , das coisas que são enquanto são, das coisas que não são enquanto não são".
O significado desta tese famosa foi aclarado pela primeira vez por Platão, cuja interpretação continuou e continua a ter o favor. Segundo Platão, Protágoras pretendia dizer que "tais como as coisas singulares me aparecem, tais são para mim, e quais te aparecem, tais são para ti: dado que homem tu és e homem sou"; e que portanto identificava aparência e sensação, afirmando que aparência e sensação são sempre verdadeiras porque "a sensação é sempre da coisa que é" .
Significa então que o mundo é aquilo que o homem faz e desfaz por intermédio dos sentidos. E, caso haja um princípio único, o ser humano é incapaz de o compreender.
Essa concepção, que separa a ordem das coisas naturais e a dos homens, abre a possibilidade da formulação de idéias não só sobre o conhecimento mas como também sobre política e a moral. Uma vez que a medida de todas as coisas é o homem e seu conhecimento está limitado pelos sentidos, que mudam de um para o outros. Assim, se existe algum acordo entre os homens não se resulta do conhecimento de uma suposta verdade absoluta, mas de simples convenção.
Os sofistas, os pais da relativização da verdade que Sócrates e Platão tanto combateram.
O significado desta tese famosa foi aclarado pela primeira vez por Platão, cuja interpretação continuou e continua a ter o favor. Segundo Platão, Protágoras pretendia dizer que "tais como as coisas singulares me aparecem, tais são para mim, e quais te aparecem, tais são para ti: dado que homem tu és e homem sou"; e que portanto identificava aparência e sensação, afirmando que aparência e sensação são sempre verdadeiras porque "a sensação é sempre da coisa que é" .
Significa então que o mundo é aquilo que o homem faz e desfaz por intermédio dos sentidos. E, caso haja um princípio único, o ser humano é incapaz de o compreender.
Essa concepção, que separa a ordem das coisas naturais e a dos homens, abre a possibilidade da formulação de idéias não só sobre o conhecimento mas como também sobre política e a moral. Uma vez que a medida de todas as coisas é o homem e seu conhecimento está limitado pelos sentidos, que mudam de um para o outros. Assim, se existe algum acordo entre os homens não se resulta do conhecimento de uma suposta verdade absoluta, mas de simples convenção.
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