• Matéria: Lógica
  • Autor: Jaydervittor
  • Perguntado 8 anos atrás

alguem sabe uma lenda sobre trovões ou chuvas?

Respostas

respondido por: Anônimo
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Diz, então, que num tempo muito antigo o Trovão deu um estrondo tão forte que o Céu rachou e começou a gotejar sangue. O sangue caiu em cima dele próprio, Trovão - aqui entendido como um ente personalizado -, e secou sobre o seu corpo. Algum tempo se passou e o Trovão trovejou outra vez, e o sangue que estava sobre ele virou carne. Mais adiante, um novo trovejar fez com que a carne se desprendesse do seu corpo e fosse cair sobre a Terra. Ao tocar o solo, a carne se despedaçou em mil pedaços, e estes pedaços se transformaram
    em gente - homens e mulheres.
    
    Assustadiços por natureza, os filhos do Trovão correram logo a se meter no interior da primeira gruta, assim que anoiteceu (eles eram ignorantes das coisas da Terra, então, ao verem o sol desaparecer, imaginaram que ele nunca mais retornaria).
    
    Quando começou a amanhecer, porém, tiveram uma grata surpresa: o céu voltava, pouco a pouco, a tomar uma coloração vermelha, sob o efeito da luz do sol.
    
    Eles observaram o sol subir ao céu e, quando ele chegou ao zênite, sentiram fome. No alto de uma árvore, viram, então, um pássaro alimentando-se de um fruto.
    
    - Façamos o mesmo! - disse um dos filhos do Trovão.
    
    Para uma primeira frase, não estava nada mal. Demonstrava prudência aliada a uma boa observação.
    
    Os tárias - já podemos chamá-los assim - subiram na mesma árvore e foram comer dos mesmos frutos com os quais a ave se alimentava. Empanturraram-se até a noite voltar, quando todos, assaltados novamente pelo medo, foram se meter no interior da gruta.
 No dia seguinte, bem cedo, treparam outra vez na árvore para saciar a fome. Debaixo dela, surgiram dois cervos, macho e fêmea, que também começaram a se alimentar dos frutos que caíam. Dali a pouco, um dos cervos montou sobre o outro, e os dois esqueceram-se de tudo o mais.
    - O que estão fazendo? - disse um dos tárias, que ainda ignorava as coisas deste mundo. Eles observaram bem e retornaram para o interior da gruta. Ninguém conseguia esquecer o que se passara entre os cervos, e estavam todos extraordinariamente inquietos. Durante a noite, a Mãe do Sono - uma das tantas Cys, as mães divinas indígenas de tudo quanto há na mata - visitou-os em sua gruta para contar-lhes quem eles eram. Depois, transformou-os em cervos, e eles foram correndo para baixo da árvore repetir alegremente o que o casal de cervos de verdade havia feito.Quando o dia amanheceu, os pares ainda estavam abraçados, um homem para cada mulher. E foi assim que os tárias deram início à sua gloriosa descendência.

Jaydervittor: muito obrigado
respondido por: vivianirocha2
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Resposta:

Há mais de cinco mil anos, os babilônicos acreditavam que o deus Adad carregava um bumerangue em uma de suas mãos. O objeto lançado provocava o trovão. Na outra mão, empunhava uma lança. Quando arremessada produzia os raios.

Castigo dos deuses

Para os antigos gregos, os raios eram lanças produzidas pelos gigantes Ciclopes, criaturas de um olho só. Elas eram feitas para que Zeus, o rei dos deuses, as atirasse sobre os homens pecadores e arrogantes. Como a mitologia grega foi migrada e adaptada à romana, a interpretação dada aos raios não sofreu muita alteração entre os romanos. O rei dos deuses, Júpiter, também tinha o hábito, como Zeus, de enviar raios(lanças) sobre os homens. Minerva, a deusa da sabedoria, no lugar de Ciclopes, era quem abastecia Júpiter com esta poderosa arma. Entre os nórdicos, que viviam no norte da Europa, Thor era o deus do trovão e dos raios. O som do trovão era provocado pelo movimento das rodas de sua carruagem e os raios podiam ser vistos quando Thor arremessava seu martelo.

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