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O motivo principal foi porque Portugal não tinha mão-de-obra em quantidade e até mesmo interessada em vir para o Brasil colônia para ocupar nossas terras, implantar estruturas que servissem para o abastecimento de navios portugueses, que iam em direção às Índias e defender o território recém descoberto de outras invasões europeias. Após as primeiras experiências com as Capitanias Hereditárias, na colônia, o Estado Nacional português percebeu que era necessário a implantação de um sistema econômico que desse lucro garantido a quem se interessasse em investir nessas terras do Novo Mundo. A plantação de cana-de-açúcar se prestou para esse papel, já que o açúcar, seu derivado, era muito cobiçado e raro na Europa. O problema era que para a implantação dessa indústria da cana era necessário muita mão-de-obra, o ponto fraco de Portugal. No início tentou-se a escravidão dos povos autóctones, com o apoio da Igreja católica, que legitimava a escravidão afirmando que os povos não-europeus eram desprovidos de alma. Só que apesar de a escravização dos índios ser barata, eles não se adaptavam a esse regime de trabalho capitalista. Eles conheciam a terra muito bem, o que facilitava a fuga, e o trabalho na lavoura era atividade prodominantemente feminina para a maioria dos índios. Por isso, houve a necessidade de importar escravos da África, mesmo sendo mais custoso. Vale lembrar que a escravidão já existia no continente africano. Muitos povos africanos, que guerreavam entre si, acabavam escravizando o inimigo vencido. A escravidão de africanos não foi uma invenção europeia.
Outro motivo para que houvesse a implantação da escravidão na colônia e não na metrópole era o fato de que a metrópole constituia um Estado Nacional com território, um povo que compartilha de uma identidade e um poder político centralizado (o rei absolutista). Uma nação não escraviza o seu povo. Já a colônia servia para atender aos interesses da metrópole, não para ser uma extensão do território do Estado Nacional português, logo não existe conflito, para o colonizador, em escravizar índios e africanos, já que não são povo português.
Outro motivo para que houvesse a implantação da escravidão na colônia e não na metrópole era o fato de que a metrópole constituia um Estado Nacional com território, um povo que compartilha de uma identidade e um poder político centralizado (o rei absolutista). Uma nação não escraviza o seu povo. Já a colônia servia para atender aos interesses da metrópole, não para ser uma extensão do território do Estado Nacional português, logo não existe conflito, para o colonizador, em escravizar índios e africanos, já que não são povo português.
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Resposta:não sei foi mal
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