• Matéria: História
  • Autor: geehlove1
  • Perguntado 8 anos atrás

iluministas suas obras?podem me Ajudar

Respostas

respondido por: kermillymika
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Do espírito das leis (1748) – Montesquieu

Em sua publicação mais conhecida, Montesquieu distingue três classes de governo: o despotismo, a república e a monarquia. Cada uma delas está baseada em uma natureza e em um princípio predominante. Para ele, a divisão se dá da seguinte maneira: o despotismo (o governo de um só se dá pelo medo); a república (o governo de muitos se dá pela virtude do amor à pátria); a monarquia (governo de um só, porém limitado por leis fixas, se dá pela honra). Todas essas formas de governo têm o objetivo comum da conservação civil, voltando-se para o problema do direito da liberdade, que faz de Montesquieu um entusiasta da força da lei como força superior e impessoal.

Cândido, ou Otimismo (1759) – Voltaire

É um retrato satírico da sociedade no século 18. Nessa obra, encontramos a relação entre Cândido, que vivia com a sua amada Cunegunda e o mestre Pangloss, em sua concepção de que todos os acontecimentos “estão encadeados no melhor dos mundos possíveis”. O percurso dos personagens visa mostrar como os acontecimentos na vida de Cândido o levam a desconfiar da doutrina panglossiana. O livro, que não foi assinado por Voltaire, mas pelo curioso Sr. Doutor Ralph, faz parte dessa chave iluminista que se opõe ao pensamento religioso, na forma ácida de suas críticas e na ampla defesa da liberdade intelectual.

Contrato social (1762) – Jean-Jacques Rousseau

Obra mais famosa de Rousseau. Responsável por pensar uma liberdade capaz de unir o problema da vontade individual (o livre-arbítrio) à vontade geral para afrodescendentes, sendo que a primeira deve emanar da segunda. Esse Estado não seria marcado pela ausência de restrições, mas pelo exercício constante de procurar impor as melhores regras. A lei, nesse caso, existe justamente para que a liberdade ocorra. Ela não é uma pré-condição da associação civil. Segundo Rousseau, o povo submetido à lei deve ser o autor da mesma. A obra está dividida em cinco partes, percorrendo os problemas da administração, da justiça, do aparato social, da organização social e um apêndice.

Crítica da razão pura (1781) – Immanuel Kant

Em 1781, surge a Crítica da Razão Pura, uma investigação sistemática sobre a possibilidade do conhecimento humano. Nela, ganha espaço a filosofia transcendental, estruturando uma série de princípios a priori no sujeito que tornam possíveis a experiência dos sentidos. A obra também é responsável pela clássica distinção entre os fenômenos, aquilo que aparece, e a coisa em si (o númeno), a realidade tal como existe em si mesma e que é incognoscível. A questão fundamental na crítica kantiana é, assim, a possibilidade de juízos que são sintéticos (ou seja, que agregam informações, ao invés de analítico) e a priori (valor universal, não contingente), já que a matemática e a física conseguiram provar, mas não a metafísica, porque não se aplica às estruturas transcendentais da experiência. Assim, seria possível provar a existência e a não existência de Deus, ou a liberdade, com razões válidas.

Enciclopédia ou dicionário racional das ciências, das artes (1772) – Denis Diderot e D'Alembert

Obra que se tornou principal veículo de divulgação das ideias iluministas. Seu propósito foi o de sintetizar os principais conhecimentos acumulados pela humanidade, sob a perspectiva iluminista, a confiança na ciência e no progresso nas diversas áreas do saber. Também se dedicou à teoria da literatura e à ética trabalhista. O teor de secularização do saber e busca pela mudança da enciclopédia fizeram com que as autoridades políticas e religiosas da época proibissem sua veiculação.

Da liberdade dos antigos comparada à liberdade dos modernos (1819) – Benjamin Constant

É tido como um porta-voz do liberalismo, através de sua obra mais conhecida, Da Liberdade dos Antigos Comparada à Liberdade dos Modernos (1819). Nela, encontramos a distinção canônica entre: 1) “liberdade dos antigos” – participação ativa e constante do poder coletivo, dividindo o poder social entre todos os cidadãos da mesma pátria; e 2) “liberdade dos modernos” – que exigem o gozo pacífico e a garantia da independência privada.

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