• Matéria: Filosofia
  • Autor: fepimentel2011
  • Perguntado 8 anos atrás

Apontar argumentos sobre Ética e bem no caso Maria Antônia e Geraldo.



Texto:
departamentos só foi comunicado, ao final, sobre a pessoa promovida.
O método verticalizado de tomada de decisão decepcionou os
servidores.
Figuras que emergem nesse grupo
Destacam-se três protagonistas no conjunto dos integrantes do
Departamento de Fiscalização. A responsabilidade pela escolha do novo
chefe do departamento cabe a Gerson, o Secretário, há 17 anos na
instituição e há quatro na função. Ele tem 50 anos, investe na imagem de
pessoa não conservadora, de “chefe boa-praça”, que incentiva a
participação, valoriza a produção e a competência.
Há duas pessoas candidatas principais à promoção. Uma é Maria
Antônia, a outra, Geraldo.
Maria Antônia: perfil e habilidades profissionais
Dados Pessoais
Mulher, negra.
45 anos de idade.
Casada, 2 filhos (10 e 02 anos)
18 anos na instituição.
Currículo acadêmico
• Graduação em Administração;
• Especialização em Políticas Públicas;
• Mestrado em Administração Pública;
• Tem fluência em inglês;
• Fala, escreve e lê muito bem em francês e espanhol;
• Participação em diversos seminários e eventos de seu
ministério e em interação com outros órgãos públicos.
Outras informações relevantes
• Em seu percurso profissional acumulou experiências bem
sucedidas na coordenação de equipes nessa secretaria e em
outros ministérios;
• Fez uma trajetória no serviço público marcada pela
determinação, por seus talentos e méritos;
• Sua última promoção foi há cinco anos.
Cotidiano do trabalho
• Articuladora, produtiva, dedicada e discreta.
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Gênero, raça e espaços de poder: o caso de Maria Antônia e Geraldo – Elaborada por Ana Liési Thurler
Veja mais casos em http://casoteca.enap.gov.br
No departamento eventualmente comenta-se que ele teria mais
disponibilidade para o trabalho do que Maria Antônia, mãe de duas
crianças. Para o Secretário, o fato de ele ser pai de três filhos não vinha
ao caso.
A decisão foi finalmente comunicada.
O Secretário optou por assumir a responsabilidade da escolha de
Geraldo para a chefia do departamento, mesmo percebendo a
expectativa da equipe em torno do nome de Maria Antônia.
Algumas pessoas em seu nível hierárquico alertaram-no de que ela
seria a melhor opção para o órgão público — seja pelo perfil e habilidades
profissionais, seja pela possibilidade que a situação oferecia de a
instituição avançar em um horizonte de promoção da igualdade de
gênero e raça. Contudo, o Secretário declarou haver correspondido aos
objetivos e interesses mais altos do Ministério e da Secretaria,
promovendo a pessoa mais assertiva e com maior disponibilidade para
a instituição. A reação da maioria foi de surpresa, decepção e
questionamentos.
Para além da concorrência entre Antônia e Geraldo, a instituição
continuou a ter homens brancos chefiando os três departamentos que
compunham a Secretaria de Promoção da Ética Pública e da Cidadania

Respostas

respondido por: sabrinasilveira78
2

A Filosofia trata a ética como a área que estuda os valores morais, bem como os princípios considerados ideais no meio social.

 

A ética se relaciona, pois, ao caráter, fundamentando-se em ações racionais.

 

Sobre o caso acima, podemos analisar a questão sob o aspecto da ética profissional, que é formada por uma série de atitudes que são consideradas as mais adequadas no meio profissional.

 

Por meio desse conjunto de ações é que se procura estabelecer o respeito e o bem-estar nas relações profissionais. Por essas razões, a ética é essencial para a convivência social, e no ambiente profissional ela se torna ainda mais imperiosa.

 

A decisão tomada pelo secretário Gérson não seguiu os preceitos da ética e do bem-estar no ambiente de trabalho, uma vez que, apesar de passar a imagem de chefe “boa-praça” e “moderno”, assume uma posição preconceituosa, antiética e machista ao decidir promover o funcionário Geraldo.

 

Dentre os principais fatores que integram a ética profissional, Gerson esqueceu-se de ser prudente e imparcial.

 

Esqueceu-se da prudência ao decidir promover um funcionário que não era o mais capacitado para a função, além de não ser este pertencente às expectativas dos demais servidores do departamento.

 

Descuidou-se sobre a imparcialidade, ao decidir promover um homem branco, menos capacitado, em detrimento de uma mulher negra mais qualificada. Sua imparcialidade fica comprometida ao escolher por um servidor com o mesmo estereótipo já ocupante nas chefias da empresa.

 

 

Espero ter ajudado ;)

respondido por: inessant21
1

Resposta:

Discute a questão da raça e do gênero nos ambientes profissionais.

Explicação:

Maria Antônia é mais qualificada do que Geraldo, além de ter mais experiência no âmbito da repartição pública em questão, como já coordenou equipes na secretária em que trabalha, além de ser articuladora, produtiva e dedicada, subtende-se que tem o perfil para assumir um cargo de chefia. Mas Geraldo foi escolhido, apesar de sua pouca experiência profissional. Neste caso, credito ao fato de Geraldo ter sido escolhido por ser homem, e o sexo masculino ainda é visto pela sociedade de forma patriarcal.

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