Respostas
A unificação deixou marcas na poderosa economia alemã. Em 1990, a inflação chegou a 5% ao ano, com déficit da balança comercial, o que há muito tempo não ocorria mais nesse país. Os gastos imensos com a reestruturação da ex-Alemanha Oriental desaceleraram o crescimento econômico. As desigualdades sociais ainda não estão resolvidas, pois a população da parte leste ainda não atingiu o mesmo nível econômico da parte oeste.
O parque industrial alemão tem alcance mundial através de suas transnacionais, como Volkswagen, Audi e Daimler-Benz, no setor automobilístico; Krupp e Mannesman, no siderúrgico; Siemens e Telefunken, no eletroeletrônico; Bayer e Basf, no químico.
A região dos vales do Rio Reno e do Ruhr, por causa das reservas de carvão e da boa navegabilidade, apresenta a maior concentração industrial da Alemanha, tendo passado por uma verdadeira transformação industrial. De tradicional centro da indústria siderúrgica, passou a representar um grande centro da indústria eletroeletrônica e de biotecnologia. Diversos outros polos industriais merecem destaque, conforme pode ser observado no mapa a seguir.
A automação, fruto do desenvolvimento tecnológico, e a reunificação fizeram surgir na Alemanha um elevado índice de desemprego acentuando o racismo e o preconceito contra os imigrantes vindos do mundo subdesenvolvido (xenofobia). É frequente a ação de grupos racistas e neonazistas contra os imigrantes turcos e de outras nações que ali se encontram.
Em março de 2002, o parlamento aprovou uma lei de imigração que favorece a entrada de estrangeiros altamente qualificados e adota normas severas contra a imigração ilegal. Em maio de 2001, foi inaugurado o prédio da chancelaria alemã, em Berlim, encerrando a fase de transferência da capital, de Bonn para Berlim, iniciado em 1991.
A coalizão SPD (Partido Social-Democrata) – Partido Verde, ocorrida em setembro de 2002, reelegeu para o cargo de chanceler o líder social-democrata Gerhard Schrõder. Uma das bases de sua campanha foi o fato de o governo alemão não ter apoiado a invasão do Iraque. Em 2006, contudo, assumiu o cargo de chanceler Angela Merckel, prometendo pôr fim à estagnação econômica. A flexibilização das leis trabalhistas é uma das necessidades ^>ara dinamizar a economia da Alemanha. Maciços investimentos alemães estão sendo feitos no Leste Europeu, no antigo bloco socialista; Berlim é a metrópole que interliga oeste e leste europeu.
França
Com uma área de 543 965 km2, posição geográfica privilegiada e uma população de 60 milhões de habitantes, a França é considerada uma das potências econômicas da Europa e do mundo. Por sua grande extensão territorial e condições físicas favoráveis, representa o maior produtor agrícola da Europa Ocidental, com uma agricultura moderna e de alta produtividade.
Os grandes destaques industriais da França são as indústrias automobilísticas, aeroespaciais, de telecomunicações e de biotecnologia. Paris continua concentrando grande parte do desenvolvimento industrial. Contudo, desde a década de 1960, o governo vem adotando uma política de descentralização econômica do território francês.
Uma atividade que merece destaque especial na França é o turismo. O país recebe 70 milhões de visitantes por ano, que procuram principalmente a cidade de Paris, considerada um grande centro cultural da Europa.
Itália
Localizada no sul da Europa, a Itália é cortada pela Cordilheira dos Alpes, no norte, e pelos Apeninos, no sentido centro-sul. Essas cadeias montanhosas são separadas pelo Vale do Rio Pó. Com uma população de 58,1 milhões de habitantes, está entre os dez maiores PIBs do mundo, sendo marcada por diferenças entre o norte e o sul do país, embora o governo italiano venha concentrando grandes investimentos para diminuir essa diferença, responsável por estimular movimentos separatistas dentro do país.