• Matéria: Português
  • Autor: apdaribeiro
  • Perguntado 8 anos atrás

Preciso de uma carta argumentativa de leitor .pública em jornais no máximo 20 linhas .

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respondido por: albertaisten2
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Fisiopatologia Salinidade Água Salobra Lipase Amilase Home / Português / Carta Argumentativa Carta Argumentativa Características do texto argumentativo/persuasivo PUBLICIDADE Além de uma dissertação, alguns vestibulares apresentam uma opção de carta argumentativa. Outros, colocam somente a carta ou também uma carta, quando pedem mais de um tipo de texto. Assim, é importante que o vestibulando também aprenda sobre a carta e a exercite. O que diferencia a proposta da carta argumentativa da proposta de dissertação é o tipo de argumentação que caracteriza cada um desses tipos de texto. O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal. Por outro lado, a proposta de carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada. Essa diferença de interlocutores deve necessariamente levar a uma organização argumentativa diferente, nos dois casos. Até porque, na carta argumentativa, a intenção é freqüentemente a de persuadir um interlocutor específico (convencê-lo do ponto de vista defendido por quem escreve a carta ou demovê-lo do ponto de vista por ele defendido e que o autor da carta considera equivocado). É importante justificar por que se solicita que a argumentação seja feita em forma de carta. Acredite, essa é uma opção estratégica feita em seu próprio benefício. O pressuposto é o de que, se é definido previamente quem é seu interlocutor sobre um determinado assunto, você tem melhores condições de fundamentar sua argumentação. Vamos tentar exemplificar, mais ou menos concretamente, algumas situações argumentativas diferentes, para que fique claro que tipo de fundamento está por trás desta proposta da Unicamp. Imagine-se um defensor ardoroso da legalização do aborto. PUBLICIDADE Perceba que sua estratégia argumentativa seria necessariamente diferente se fosse solicitado a: Escrever uma dissertação sobre o assunto, portanto, escrever para o nosso “leitor universal”; Escrever ao Papa, para demonstrar a necessidade de a Igreja Católica, em alguns casos, rever sua postura frente ao aborto; Escrever a um congressista, procurando persuadi-lo a apresentar um anteprojeto para a legalização do aborto no Brasil; Escrever ao Roberto Carlos, procurando persuadi-lo a incluir em seu LP de final de ano uma música em favor da descriminação do aborto Você não concorda conosco? Não fica mais fácil decidir que argumentos utilizar, conhecendo o interlocutor? É por isso que é tão importante que você, durante a elaboração do seu projeto de texto, procure representar da melhor maneira possível o seu interlocutor, uma vez conhecido. Embora o foco desta proposta seja um determinado tipo de argumentação, o fato de que o contexto criado para este exercício é o de uma carta implica também algumas expectativas quanto à forma do seu texto. PUBLICIDADE Por exemplo, é necessário estabelecer e manter a interlocução, usar uma linguagem compatível com o interlocutor (por exemplo, não se dirigir ao Papa com um jovial E aí, Santidade, tudo em cima?, muito menos despedir-se de tão beatífica figura com Pô, cara, tu é do mal!). Mas que fique bem claro: no cumprimento da proposta em que é exigida uma carta argumentativa, não basta dar ao texto a organização de uma carta, mesmo que a interlocução seja natural e coerentemente mantida; é necessário argumentar. A estrutura de uma carta argumentativa Início Identifica o interlocutor A forma de tratá-lo vai depender do grau de intimidade existente. A língua portuguesa dispõe dos pronomes de tratamento para estabelecer esse tipo de relação entre interlocutores. O essencial é mostrar respeito pelo interlocutor, seja ele quem for. Na falta de um pronome ou expressão específica para dirigir-se a ele, recorra ao tradicional “senhor” “senhora” ou Vossa Senhoria. O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal. A proposta de carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada. Essa diferença de interlocutores deve necessariamente levar a uma organização argumentativa diferente, nos dois casos. Até porque, na carta argumentativa, a intenção é freqüentemente a de persuadir um interlocutor específico (convencê-lo do ponto de vista defendido por quem escreve a carta ou demovê-lo do ponto de vista por ele defendido e que o autor da carta considera equivocado). Mas que fique bem claro: no cumprimento da proposta em que é exigida uma carta argumentativa, não basta dar ao texto a organização de uma carta, mesmo que a interlocução seja natural e coerentemente mantida; é necessário argumentar. 

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