“Nascida nos quadros do Império Romano, a Igreja ia aos poucos preenchendo os vazios deixados por ele até, em fins do século IV, identificar-se com o Estado, quando o cristianismo foi reconhecido como religião oficial. (...) Estreitavam-se, portanto, as relações Estado-Igreja. (...) No Império Carolíngio, a aliança entre os reis e a Igreja foi fundamental para a consolidação de ambos os poderes e, por vezes, a Igreja assumia funções que hoje consideramos ser do Estado e este por sua vez interferia nos assuntos religiosos”. FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média. Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. p.67,71. Sobre as relações entre Estado e Igreja, no período medieval, responda: De que maneira os Estados Feudais contribuíram para a expansão da fé cristã?
Respostas
Resposta:
a) a Igreja era um poderoso senhor feudal e, nesta condição,
administrava vastos territórios (senhorios e cidades), exercendo a justiça e cobrando impostos.
b) a formação e envio de religiosos para promover a
conversão de pagãos; a organização e participação no movimento cruzadístico para combater os infiéis
Explicação:
Os Estados Feudais acabavam colaborando com a difusão da Fé Cristã ao torná-la a religião oficial dentro de suas fronteiras, além de permitir que o Clero participasse ativamente do governo.
Neste sentido, o próprio fortalecimento dos Estados Feudais, que começaram a ganhar espaço na Alta Idade Média, significava a expansão dos projetos missionários pela Europa. O batismo de Clóvis, por exemplo, que foi Rei dos Francos, foi simbólico no sentido de representar que dali em diante os seus súditos (os francos, que eram naquela época pagãos) passariam a ser cada vez mais afetados e adeptos do Cristianismo.
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