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A Mesopotâmia (do grego antigo Μεσοποταμία; composto de μέσος, "meio", e ποταμός, "rio", ou seja "[terra] entre dois rios") é o nome dado para a área do sistema fluvial Tigre-Eufrates, o que nos dias modernos corresponde a aproximadamente a maior parte do atual Iraque e Kuwait, além de partes orientais da Síria e de regiões ao longo das fronteiras Turquia-Síria e Irã-Iraque.
Amplamente considerado como um dos berços da civilização pelo mundo ocidental, a Mesopotâmia da Idade do Bronze abrigava a Suméria, além dos impérios Acadiano, Babilônico e Assírio, todos nativos ao território do atual Iraque. Na Idade do Ferro, era controlada pelos impérios Neoassírio e Neobabilônico. Os povos sumérios e acádios (incluindo assírios e babilônios) dominaram a região desde o início da história escrita (c. 3 100 a.C.) até a queda de Babilônia em 539 a.C., quando foi conquistada pelo Império Aquemênida. Caiu a Alexandre, o Grandeem 332 a.C. e, após sua morte, tornou-se parte do Império Selêucida, de cultura grega.
Por volta de 150 a.C., a Mesopotâmia estava sob o controle do Império Parto. A região tornou-se um campo de batalha entre os romanos e partos, com partes da Mesopotâmia passando sob efémero controle do Império Romano. Em 226 d.C., ele caiu aos persassassânidas e permaneceu sob domínio persa até a conquista muçulmana da Pérsia no século VII do Império Sassânida. Vários Estados mesopotâmicos nativos, neoassírios e cristãos existiram entre o século I a.C. e século III d.C., incluindo Adiabena, Osroena e Hatra.
A Mesopotâmia é o local dos primeiros desenvolvimentos da Revolução Neolítica de cerca de 10 000 a.C.. Foi identificada como tendo "inspirado alguns dos desenvolvimentos mais importantes da história humana, incluindo a invenção da roda, a plantação das primeiras culturas cerealíferas e o desenvolvimento da escrita cursiva, da matemática, da astronomiae da agricultura".[1]