Respostas
Até por volta de 1870, havia poucas indústrias no Brasil. Com o aumento da produção do café, muitos cafeicultores usaram seu dinheiro para montar indústrias de sabão, de tecidos, de bebidas, de papel e de alimentos.
A indústria brasileira, desde o início de suas atividades, representou muito para a economia e para a geração de emprego no País.
A chegada da Família Real portuguesa, em 1808, e a publicação da Carta Régia de Abertura dos Portos brasileiros às nações amigas, que liberava a produção de produtos em série, deram ao Brasil a oportunidade de exercer, de forma autônoma, seu próprio comércio exterior, isto é, a troca de serviços e de produtos entre países.
O desenvolvimento de fato do setor pode ser dividido em quatro períodos, sendo o primeiro de 1932 a 1962. Nesse período, a taxa média de crescimento da indústria atingiu 9% ao ano – destaque principal fica com a produção de café, líder em exportação, seguido do algodão.
Os lucros da produção e comercialização do café deram origem ao capital necessário para criar indústrias.
Na década de 1950, houve um processo de industrialização provocado pela substituição dos produtos importados, o que favoreceu a aceleração do desenvolvimento da indústria nacional.
Na segunda etapa, denominada “milagre econômico”, entre 1967 e 1973, a produção industrial cresce a um ritmo de 13% ao ano e o PIB, de 12%.
A participação dos produtos manufaturados, aqueles produzidos em série, aumentou em 47% de 1974 a 1979. O Brasil conquistava novos mercados no Oriente Médio e África.