• Matéria: História
  • Autor: larissa2864
  • Perguntado 8 anos atrás

Qual a principal razão dos atritos entre a igreja calórica e de D.Pedro 2

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respondido por: andreguilhermep6d6mz
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A Questão religiosa foi um conflito entre a Igreja Católica e a Maçonaria no Brasil, na década de 1870. 

No Rio de Janeiro, no dia 3 de março de 1872, o padre Almeida Martins proferiu um sermão utilizando a linguagem maçônica saudando a Lei do Ventre Livre, proposta pelo Visconde do Rio Branco que era presidente do Conselho de Ministros e grão-mestre da ordem. O Bispo do Rio de Janeiro, Dom Pedro Maria de Lacerda (1830-1890), suspendeu o padre. No mês de maio deste ano, o Bispo de Olinda, Dom Vital de Oliveira (1844-1878) afastou de sua diocese dois padres que admoestados, recusaram-se a abandonar a maçonaria e impediu que o monsenhor ***** Campos celebrasse o casamento de um cidadão pertencente à ordem. Dom Antônio de Macedo Costa, Bispo do Pará, também interditou padres freqüentadores da maçonaria. O conflito se iniciou em março de 1872, e foi até setembro de 1875. 

Segundo historiadores, a questão religiosa aconteceu devido ao fato da união entre o trono e o altar, que estava prevista na Constituição de 1824, ser ponto de discórdia e conflito entre as correntes de pensamento da época, pois cabia ao Estado nomear os sacerdotes e pagar suas despesas; portanto, na prática, as bulas papais teriam efeito somente se o Imperador assim o permitisse. 

Ao assumir o pontificado em 1848, Pio IX criticou as modernidades liberais. O Vaticano em 1870, aprovou o dogma da infalibilidade papal. Em 1874 D. Pedro II mandou prender o bispo do Pará e o bispo de Olinda, que foram condenados a trabalhos forçados por quatro anos. O Imperador, mandou aliviar a pena para um encarceramento simples. O papa fez com que o problema se alastrasse a nível internacional. Para resolver o impasse, D. Pedro II teve que anistiar os bispos, e substituir o gabinete do Visconde do Rio Branco, pelo de Duque de Caxias. 

Em função do Governo do Imperador ter demonstrado sinal de fraqueza, a opinião pública demonstrou desconfiança no governo central. 

Ainda hoje, a Igreja cosidera a maçonaria inconciliável com a Fé Católica

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