Me ajudem com Algum poema que tenha essas figuras de linguagem: Elipse, Silepse, Anáfora, Zeugma
ME AJUDEM POR FAVOR!!! (é muito urgente e não consigo achar)
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elipse: Qualquer coisa te procuro.
Qualquer coisa te encontro
Qualquer coisa me entrego.
Qualquer coisa me perco.
(Eu) Qualquer coisa
Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=129349 © Luso-Poemas
silepse: Hoje é dia de poema triste.
Demora-se o inverno.
Tudo o resto é solidão e desespero.
Nada mais existe.
A promessa de vida esgota-se no eco.
A alma às pregas, como dunas num deserto.
Estilhaços do que há-de ser varrem o chão.
Estranha calma em que o caos persiste.
A quietude que ensurdece após o trovão.
anáfora: No Último Andar - Cecilia Meireles
“No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua, no terraço
fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar:
no último andar.
De lá se avista o mundo inteiro:
Tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:
no último andar.”
zeugma: Arabela
abria a janela.
Carolina
erguia a cortina.
E Maria
olhava e sorria:
"Bom dia!"
Arabela
foi sempre a mais bela.
Carolina
a mais sábia menina.
E Maria
Apenas sorria:
"Bom dia!"
Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.
Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
"Bom dia."
As meninas - Cecília Meireles.
Há zeugma na penúltima estr
Qualquer coisa te encontro
Qualquer coisa me entrego.
Qualquer coisa me perco.
(Eu) Qualquer coisa
Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=129349 © Luso-Poemas
silepse: Hoje é dia de poema triste.
Demora-se o inverno.
Tudo o resto é solidão e desespero.
Nada mais existe.
A promessa de vida esgota-se no eco.
A alma às pregas, como dunas num deserto.
Estilhaços do que há-de ser varrem o chão.
Estranha calma em que o caos persiste.
A quietude que ensurdece após o trovão.
anáfora: No Último Andar - Cecilia Meireles
“No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua, no terraço
fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar:
no último andar.
De lá se avista o mundo inteiro:
Tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:
no último andar.”
zeugma: Arabela
abria a janela.
Carolina
erguia a cortina.
E Maria
olhava e sorria:
"Bom dia!"
Arabela
foi sempre a mais bela.
Carolina
a mais sábia menina.
E Maria
Apenas sorria:
"Bom dia!"
Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.
Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
"Bom dia."
As meninas - Cecília Meireles.
Há zeugma na penúltima estr
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