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Rei Arthur" Filme e livro que retrata a vida e os costumes dos Sármatas, povo nômade, iraniano, das estepes da Eurásia; mestres em cavalaria e falcoaria. Eram grandes guerreiros e ferreiros com lendária habilidade no arqueísmo. Eram da mesma região dos Citas, godos e hunos, descendentes de povos germânicos que migraram para o leste europeu, especialmente para as estepes russas. São antepassados dos povos nômades do Cazaquistão, Ubezquistão e outros. Foram para a Luzitânia e lá permaneceram por aproximadamente 10 anos. A sarmácia é uma antiga região da Europa, onde, hoje, ficam a Polônia e a Rússia. Sob o nome de sármatas, os antigos designavam todos os povos que habitavam a Polônia e a Rússia do oeste e do sul. O filem também conta a tragetória de Pelagius, Monge britânico, autodidata em Teologia, com profundo senso do dever e muita força de vontade. Apareceu em Roma, em meados de 400dC, contrariando as doutrinas de Agostinho e a hipocrisia de muitos cristãos. Devido ao fato de afirmar que o poder da vontade humana é decisivo e suficiente na experiência da salvação, sua posição teológica foi denominada como "monergismo humano", Pelágio afirmava que o homem possuía o poder volitivo para decidir entre ser salvo, ou não, e que o ser humano poderia decidir o seu futuro sem a graça de Deus. Afirmava com isso, que todo homem nasce moralmente neutro, sendo capaz de apenas por si mesmo, sem nenhuma influência externa, de converter-se a Deus, obedecendo-lhe, se assim o desejasse; defendia também a tese de que o pecado original de Adão afetara apenas a Adão, sendo que, se Deus exige perfeição das pessoas, em suas vidas, Ele também nos dá habilidade moral para isso. Mais tarde, também defendeu a tese de que a graça divina seria desnecessária para a salvação, embora facilitasse a obediência. Suas idéias foram condenadas oficialmente pela Igreja antiga nos concílios de: Cartago (418dC), de Éfeso (431dC) e finalmente no concílio de Orange II (529dC). Com isso, a Igreja ocidental tornou-se oficialmente Agostiniana, porém, essa oficialidade não era a mesma dentro da realidade de seus clérigos e Igrejas locais, e, devido ao fato de Agostinho possuir incoerências em sua doutrina, seus discípulos ajudaram com que o Pelagismo sobrevivesse, mesmo depois de sua condenação oficial. O Catolicismo, de acordo com a história retratada nesse filme, estabeleceu-se na ilha desde o período de suas invasões pelos romanos. Através do filme "Rei Arthur" podemos perceber que Roma, naquela época, era representada pela Igreja católica que tomava crianças, meninos sármatas, e as criavam para que, quando adultos, servissem seu exército já que eram chamados de "servidores do império" , e deveriam defender Roma e a Igreja. A igreja afirmava, através de seus representantes, que os pagãos deveriam morrer, tentando com isso, expandir o catolicismo na ilha; e aqueles que desafiassem a Igreja eram considerados como hereges, e desertores que não teriam suas almas salvas por terem quebrado seus pactos com Roma. Os cavaleiros de Arthur eram Sármatas, servidores do império romano que lutavam pela igreja a fim de receber, em troca, a liberdade, e poderem, com seus salvo-condutos viajarem livremente por toda Roma. Consideravam-se como "irmãos de guerra" que lutavam pelos seus destinos, livre arbítrio, igualdade, pelo direito de escolha e por suas terras e povos, pois acreditavam que todos eram livres desde que vieram ao mundo.
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