Respostas
A medida em que vamos entrando em um novo século, as mudanças no sistema internacional parecem ultrapassar a capacidade das nossas teorias tanto para explicar a mudança como para antecipar essa mudança. O debate com que nos confrontamos é o que trata de explicar o grau em que, numa estrutura em fragmentação que inclui estados “falhados” e a emergência de numerosos atores que não são estados, a anarquia a nível internacional difere de forma bastante considerável de outros níveis de análise, as assimetrias se dão em graus diferenciados em certas sociedades do que em outras.
A convergência para modelos econômicos, sociais e políticos padronizados em um mundo globalizado se impõe no sentido de diminuir desigualdades, porém o que se vê, sob a égide da anarquia, é a desconstrução do modelo cooperativo e interdependente por fatores externos não totalmente compreendidos no panorama geopolítico e geoeconômico deste início de século em constante transformação, nossa abordagem tende a contextualização dentro de um espaço e tempo real, sem ignorarmos toda a experiência passada de onde derivou a realidade contemporânea, apresentando propostas singelas de alternativas dentro do modelo visualizado no cenário percebido e construído ou co-construído com base nas “teorias” vigentes, mas sem o intuito de confrontá-las diretamente, pois sob a nossa ótica, todas se complementam na tentativa empírica de tentar explicar e dar uma uniformidade normativa aos diferentes fenômenos internacionais que se afirmaram em paralelo com a evolução do processo de globalização.