• Matéria: Geografia
  • Autor: Lhinat
  • Perguntado 8 anos atrás

Explique as razões para o surgimento de grupo extremistas no continente africano

Respostas

respondido por: mariana1870
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Diariamente, o Estado Islâmico aparece nas manchetes dos principais jornais do mundo. Não só pelos assassinatos brutais de civis, filmados e publicados na internet, mas também por causa do recrutamento de ocidentais e pelo treinamento militar de crianças, que se tornam guerrilheiras precoces do grupo. Além disso, o grupo passou a queimar livros e destruir obras de arte que representam outras religiões.

Outras células terroristas, no entanto, também ameaçam populações e governos da África e da Ásia, além de causar medo na Europa e na América do Norte, potenciais alvos de ataque. O UOL listou quatro grupos, além do Estado Islâmico, que também ocupam o noticiário pelos atos extremistas.

Al Qaeda

Site Intelligence Group/AFPOrigem: Afeganistão, 1988, após a expulsão da União Soviética do país.

Atuação: Afeganistão, Paquistão, Quênia, Síria, Índia, Somália; ações eventuais em países da Europa e dos Estados Unidos.

Objetivo: Combater a influência ocidental nos países muçulmanos –atacando inclusive governos islâmicos considerados "liberais demais"– e implantar a sharia, o código moral islâmico interpretado de forma extrema pelo grupo. O assassinato de civis, por exemplo, é permitido em prol dos objetivos dos terroristas. A Al Qaeda ganhou notoriedade após os atentados de 11 de Setembro e espalhou o terrorismo por países do Ocidente, do Oriente Médio e da África, influenciando organizações como Estado Islâmico, Al-Shabaab e Boko Haram. Apesar da morte de Osama Bin Landen, o grupo continua vivo a partir de colaboradores inspirados pelos ideais dos terroristas que promovem eventuais ataques suicidas em países como Estados Unidos, Quênia e Iraque.

Atentados notórios: EUA, 11 de setembro de 2001 (Nova York e Pentágono, cerca de 3.000 mortos); embaixadas americanas em Dar es Salaam, Tanzânia, e Nairóbi, Quênia, em 7 de agosto de 1998 (224 mortos); distrito turístico de Bali, Indonésia, em 12 de outubro de 2002 (202 mortos).

Taleban

ReutersOrigem: Afeganistão e Paquistão, 1994.

Atuação: Afeganistão e Paquistão.

Objetivo: Outro nome que ganhou as manchetes pelos atentados de 11 de Setembro, o grupo governou o Afeganistão de 1996 até a invasão americana de 2001 –ele foi tirado do poder pelos Estados Unidos pela acusação de proteger Osama Bin Laden e terroristas da Al-Qaeda, de quem o Taleban era aliado. Mas o grupo continuou ativo no país, com a meta de implementar a sharia, assim como no Paquistão, onde tem o nome de Tehrik-i-Taliban Pakistan e promove sucessivos ataques. O governo paquistanês, que já foi próximo do grupo na época do domínio talibã no vizinho Afeganistão, tenta dialogar com os terroristas em seu país, sem sucesso. Já o Afeganistão recebe treinamento de contraterrorismo das forças dos Estados Unidos e da Otan, mas não consegue extinguir os ataques.

Atentados notórios: massacre em escola de Peshawar, no Paquistão, 16 de dezembro de 2014 (145 mortos, incluindo 132 crianças); ataque a um mercado em Mohmand Agency, Paquistão, em 9 de julho de 2010 (104 mortos); tentativa de assassinato da adolescente ativista Malala Yousafzai, ganhadora do prêmio Nobel da Paz de 2014, em 9 de outubro 2012. O Tehrik-i-Taliban Pakistan assumiu a autoria dos três atos.

Al Shabaab

Feisal Omar/ReutersOrigem: Somália, 2006.

Atuação: Somália, Quênia e Uganda.

Objetivo: Grupo ligado à Al Qaeda criado com o objetivo de transformar a Somália, que enfrenta uma guerra civil, em um estado fundamentalista islâmico governado com base na sharia. Além dos ataques domésticos, também realizou atentados em países vizinhos, como Quênia e Uganda, que se juntaram à Somália para combater os terroristas. As tropas conseguiram expulsar o grupo de Mogadício, capital somali, mas os guerrilheiros controlam algumas partes do país e continuam a atuar no Quênia e em Uganda. O Al Shabaab ganhou notoriedade no último sábado (21), quando o grupo convocou por vídeo, seus "simpatizantes no Ocidente" a copiar um ataque a um shopping no Quênia, que deixou mais de 60 mortos. Os Estados Unidos entraram em alerta, mas o governo Obama ressaltou que não havia "evidência crível ou específica" de que um ataque a shoppings estava sendo planejado no país.

Atentados notórios: ataques suicidas em Kampala, Uganda, em 11 de julho de 2010, no dia da final da Copa do Mundo da África do Sul (74 mortos); ataque em Beledweyne, Somália, em 18 de junho 2009 (35 mortos, incluindo Omar Hashi Aden, ministro da Segurança do país) e vários outros atentados locais.

Estado Islâmico

ReutersOrigem: Iraque e Jordânia, 1999, como "Organização do Monoteísmo e Jihad".

Atuação: Iraque, Líbia e Síria.

Objetivo: Dissidente da Al Qaeda no Iraque, o grupo se estruturou e tomou o mundo de surpresa no ano passado quando conseguiu ocupar territórios e criar um califado entre a Síria e o Iraque, onde hoje se concentra.
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respondido por: Sabrinaalmeid4
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Principalmente devido a pobreza que causa revolta e converte cada vez mais pessoas ao extremismo.

O islamismo é uma das principais religiões da África, e sabemos que um dos braços dela é extremista. Quando essas cédulas crescem elas tomam cada vez mais espaços e fazem com que seja um dos elementos de maior preocupação para a população.

As constantes ameaças força muitas pessoas a se converterem a ela, mas também a pobreza, os problemas ambientais criam um ambiente de revolta onde é mais propício que pessoas se juntem a esses grupos, com ódio e vontade de fazer as suas justiças.

Assim, a mesma acaba sendo muito comum na África essas células conseguem tomar os espaços com mais facilidade e isso faz com que mais pessoas sejam levadas para esse tipo de fé.

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