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Todo consumidor é também um produtor potencial. A tecnologia desmartphones e computadores mune aqueles que têm acesso a ela dos recursos, mais básicos ou mais avançados, para a criação de virtualmente qualquer tipo de material midialógico. O usuário não apenas consome conteúdo vindo de outras pessoas, mas cria também os seus próprios, com fins diversos, comerciais ou não, e dispõe de opções para fazer circular – de maneira “pública” ou “privada” – aquilo que cria. Com a ampliação do trânsito simbólico entre fenômenos públicos não comerciais, de um lado, e a produção mercadológica, de outro, o consumidor toma parte ativa na reprodução dos esquemas que organizam a estereotipia das mercadorias. Ele assimila os procedimentos básicos para a sua produção, e vai à esfera pública como potencial contribuinte (ou mesmo redefinidor) da moda do momento, do fenômeno de opinião, da última piada política. A imaginação do consumidor ideal é já, desde o início, a réplica dos mecanismos que governam a produção das imagens e textos na esfera virtual
Adorno e Horkheimer, “A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas”. In: Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1985
Adorno e Horkheimer, “A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas”. In: Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1985
Alex000521:
Olha, muito show de bola essa tua resposta! Meus parabéns!! Mande mais se tiver.
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