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Há muito tempo o apêndice tem sido considerado pelos naturalistas darwinianos como um ‘órgão vestigial’, isto é, vestígios evolutivos de um passado terrestre com ancestralidade comum entre as espécies.
Charles Darwin foi o primeiro a sugerir que o apêndice teria surgido durante a transição da dieta de folhas para uma alimentação baseada no consumo de frutos [1]. Para ele, os supostos ancestrais primatas dos humanos necessitavam de um ceco de grandes dimensões para a digestão das folhas fibrosas, que se tornou desnecessário quando passaram a alimentar-se, sobretudo, de frutas. Esta mudança no hábito alimentar teria provocado a atrofia do ceco, e o apêndice corresponderia a uma das suas pregas.
Segundo sua (i)lógica reducionista, devido o alimento não passar mais pelo apêndice ao longo do percurso intestinal, isto sugere que ele não possui nenhuma função. É fato que ele não possui a função digestiva. No entanto, o intestino é muito mais do que apenas um órgão digestivo.
Um exame microscópico do apêndice, mostra que ele contém uma quantidade significativa de tecido linfoide [2]. Agregados semelhantes de tecido linfoide (conhecido como tecidos linfoides associados ao intestino, GALT) ocorrem em outras áreas do sistema gastrointestinal. O GALT estão envolvidos na capacidade do corpo para reconhecer antígenos estranhos no material ingerido.
A medicina tem lucrado muito com o conceito evolucionista de que o apêndice não tem função, causa inflamação e leva pessoas à morte. Assim, o apêndice é frequentemente retirado por meio de cirurgias. No entanto, pesquisas demonstram por meio de experimentos em coelhos que a apendicectomia (retirada do apêndice) em filhotes recém-nascidos prejudica o desenvolvimento da imunidade da mucosa [3].
Estudos morfológicos e funcionais do apêndice de coelhos indicam que ele é provavelmente o equivalente à bursa das aves em mamíferos [4-6]. A bursa (órgão linfoide onde são formados os linfócitos B) tem um papel crucial no desenvolvimento da imunidade humoral em aves. A semelhança histológica e imuno-histoquímica do apêndice humano e do coelho sugere que o apêndice humano tem uma função similar à do apêndice do coelho.
Sabe-se hoje que, o apêndice humano é importante no início da vida porque ele atinge o seu maior desenvolvimento logo após o nascimento e, em seguida, regride com a idade, assemelhando-se, eventualmente, a outras regiões de GALT como placas de Peyer no intestino delgado. De acordo com o Dr. Moore, o apêndice em lactentes e crianças tem a aparência de um órgão linfoide bem desenvolvido e possui importantes funções imunológicas [7].
Uma pesquisa recente revelou que o apêndice humano pode proteger contra a infecção recorrente por Clostridium difficile [8]. Os resultados indicaram que, indivíduos sem um apêndice foram quatro vezes mais propensos a ter uma infecção recorrente por Clostridium difficile (um patógeno comum em hospitais). Enquanto a infecção recorrente nos indivíduos com seu apêndice intacto foi de apenas 11%, em indivíduos sem o seu apêndice a recorrência atingiu 48% dos casos.
Outro estudo sugere que o apêndice vermiforme funciona como uma casa segura para a sobrevivência de bactérias intestinais comensais (bactérias boas), facilita o crescimento da flora bacteriana normal (cultiva as bactérias boas), e permite a recolonização do cólon após diarreias ou uso de antibióticos que matam as bactérias benéficas [9].
A forma do apêndice é perfeita para armazenar essas bactérias benéficas. Ele possui um fundo cego e uma abertura estreita, impedindo assim o influxo dos conteúdos intestinais. As bactérias benéficas estão presentes no intestino e vivem em harmonia com o hospedeiro, ajudando a digerir a celulose, sintetizando compostos nutricionais como a vitamina K e componentes vitamínicos do complexo B. Também ajudam a matar bactérias que podem agredir o intestino humano.
Um estudo de anatomia comparativa sugeriu que o apêndice evoluiu minimamente 32 vezes, mas foi perdido menos que sete vezes [10]. O autor concluiu a partir de seus resultados, e juntamente com outras evidências médicas e imunológicas, que as hipóteses de Darwin já estão refutadas. Ademais, o autor sugeriu que o apêndice é adaptável, mas não evoluiu como uma resposta a qualquer fator social ou dieta particular avaliada no estudo.
Como pode ser observado, não é pelo fato de a ciência não saber a função de um órgão que isso significa que este não tenha alguma função. A ciência, somente agora, sabe que o apêndice humano não é um órgão vestigial, como tem sido argumentado durante tantas décadas a favor do evolucionismo. Ainda, assim, diante de tantas evidências existem aqueles que se mantêm céticos devido ao filtro naturalista e ao dogmatismo darwiniano.
Charles Darwin foi o primeiro a sugerir que o apêndice teria surgido durante a transição da dieta de folhas para uma alimentação baseada no consumo de frutos [1]. Para ele, os supostos ancestrais primatas dos humanos necessitavam de um ceco de grandes dimensões para a digestão das folhas fibrosas, que se tornou desnecessário quando passaram a alimentar-se, sobretudo, de frutas. Esta mudança no hábito alimentar teria provocado a atrofia do ceco, e o apêndice corresponderia a uma das suas pregas.
Segundo sua (i)lógica reducionista, devido o alimento não passar mais pelo apêndice ao longo do percurso intestinal, isto sugere que ele não possui nenhuma função. É fato que ele não possui a função digestiva. No entanto, o intestino é muito mais do que apenas um órgão digestivo.
Um exame microscópico do apêndice, mostra que ele contém uma quantidade significativa de tecido linfoide [2]. Agregados semelhantes de tecido linfoide (conhecido como tecidos linfoides associados ao intestino, GALT) ocorrem em outras áreas do sistema gastrointestinal. O GALT estão envolvidos na capacidade do corpo para reconhecer antígenos estranhos no material ingerido.
A medicina tem lucrado muito com o conceito evolucionista de que o apêndice não tem função, causa inflamação e leva pessoas à morte. Assim, o apêndice é frequentemente retirado por meio de cirurgias. No entanto, pesquisas demonstram por meio de experimentos em coelhos que a apendicectomia (retirada do apêndice) em filhotes recém-nascidos prejudica o desenvolvimento da imunidade da mucosa [3].
Estudos morfológicos e funcionais do apêndice de coelhos indicam que ele é provavelmente o equivalente à bursa das aves em mamíferos [4-6]. A bursa (órgão linfoide onde são formados os linfócitos B) tem um papel crucial no desenvolvimento da imunidade humoral em aves. A semelhança histológica e imuno-histoquímica do apêndice humano e do coelho sugere que o apêndice humano tem uma função similar à do apêndice do coelho.
Sabe-se hoje que, o apêndice humano é importante no início da vida porque ele atinge o seu maior desenvolvimento logo após o nascimento e, em seguida, regride com a idade, assemelhando-se, eventualmente, a outras regiões de GALT como placas de Peyer no intestino delgado. De acordo com o Dr. Moore, o apêndice em lactentes e crianças tem a aparência de um órgão linfoide bem desenvolvido e possui importantes funções imunológicas [7].
Uma pesquisa recente revelou que o apêndice humano pode proteger contra a infecção recorrente por Clostridium difficile [8]. Os resultados indicaram que, indivíduos sem um apêndice foram quatro vezes mais propensos a ter uma infecção recorrente por Clostridium difficile (um patógeno comum em hospitais). Enquanto a infecção recorrente nos indivíduos com seu apêndice intacto foi de apenas 11%, em indivíduos sem o seu apêndice a recorrência atingiu 48% dos casos.
Outro estudo sugere que o apêndice vermiforme funciona como uma casa segura para a sobrevivência de bactérias intestinais comensais (bactérias boas), facilita o crescimento da flora bacteriana normal (cultiva as bactérias boas), e permite a recolonização do cólon após diarreias ou uso de antibióticos que matam as bactérias benéficas [9].
A forma do apêndice é perfeita para armazenar essas bactérias benéficas. Ele possui um fundo cego e uma abertura estreita, impedindo assim o influxo dos conteúdos intestinais. As bactérias benéficas estão presentes no intestino e vivem em harmonia com o hospedeiro, ajudando a digerir a celulose, sintetizando compostos nutricionais como a vitamina K e componentes vitamínicos do complexo B. Também ajudam a matar bactérias que podem agredir o intestino humano.
Um estudo de anatomia comparativa sugeriu que o apêndice evoluiu minimamente 32 vezes, mas foi perdido menos que sete vezes [10]. O autor concluiu a partir de seus resultados, e juntamente com outras evidências médicas e imunológicas, que as hipóteses de Darwin já estão refutadas. Ademais, o autor sugeriu que o apêndice é adaptável, mas não evoluiu como uma resposta a qualquer fator social ou dieta particular avaliada no estudo.
Como pode ser observado, não é pelo fato de a ciência não saber a função de um órgão que isso significa que este não tenha alguma função. A ciência, somente agora, sabe que o apêndice humano não é um órgão vestigial, como tem sido argumentado durante tantas décadas a favor do evolucionismo. Ainda, assim, diante de tantas evidências existem aqueles que se mantêm céticos devido ao filtro naturalista e ao dogmatismo darwiniano.
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