• Matéria: Artes
  • Autor: Lucienne1982
  • Perguntado 8 anos atrás

descreva a obra babel de silvio meireles

Respostas

respondido por: jamilyramos
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RESUMO


O artigo tem por objeto de investigação a obra Babel (Cildo Meireles, 2002) e tem por meta tecer possíveis reflexões acerca das relações estabelecidas com a homônima torre do mito judaico-cristão. A pintura de Pieter Brueguel fundamenta a relação com a história da arte e as análises de Erick Felinto estruturam a reflexão acerca da transformação que o mito babélico sofre da tradição para a modernidade. As contribuições de Agnaldo Farias, Moacir dos Anjos e Diego Matos, adéquam-se ao ensino da história da arte brasileira contemporânea, destacando o diálogo que Meireles instaura com outras áreas do conhecimento e investigando os processos de instauração de sentidos despertados pelas possíveis leituras da obra. A transmissão radiofônica de diferentes estações, as pequenas luzes coloridas que piscam nos aparelhos de rádio, somam-se a um ambiente banhado de azul para, numa tradução criativa do texto bíblico, evidenciar a importância da mídia na construção de obras de arte que problematizam a vida contemporânea. A recriação do mito, em imagem e som, como proposição artística, dá visibilidade a transformações socioculturais e potencializa as possibilidades de fruição estética.


respondido por: niblu
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A parábola da torre de Babel foi a mais famosa tentativa do "Como Viver Junto". Fracassou. Em tempos de Bienal, Cildo Meireles traz à Estação Pinacoteca a sua versão da "Babel", torre de 5 m de altura construída com rádios empilhados, cada um sintonizado em uma estação diferente. 
A instalação foi montada em junho no Museu Vale do Rio Doce, em Vitória (ES), ao lado de trabalhos anteriores do artista. A mostra já estava programada para vir para a Estação Pinacoteca, e os desentendimentos posteriores entre Meireles e a Fundação Bienal -o artista deixou a mostra por não concordar com Edemar Cid Ferreira no conselho da instituição, depois excluído- em nada interferiram no "andar da carruagem". 
"Depois da expulsão do Edemar, pensei em voltar, mas o cronograma de trabalho já estava atrasado e provavelmente as obras não ficariam prontas a tempo. Posso dizer que não voltei por questões técnicas", afirma o artista, que faz elogios à equipe de curadores e à presença de nomes como o do norte-americano Gordon Matta-Clark (1943-1978) entre os selecionados. 
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