(Unisc 2016) No século XVI, os Estados afirmam-se cada vez mais como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos “produtos nacionais”. Esta múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim ligado à vida econômica, não é um acidente ou uma força intempestiva tal como pensou demasiado apressadamente Joseph A. Schumpeter. Querendo ou não, são os maiores empreendedores do século. É deles que dependem as guerras modernas, com efetivos e com despesas cada vez maiores; tal como as maiores empresas econômicas: a Carrera de Índias a partir de Sevilha, a ligação de Lisboa com as Índias Orientais, a cargo da Casa da Índia, ou seja, do rei do Portugal.
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A questão inclui as seguintes alternativas:
A respeito da afirmativa acima, é correto afirmar
A) que o Estado liberal propunha um controle excessivo sobre a economia.
B) que o desenvolvimento econômico do Estado estava atrelado à redistribuição de rendimentos ao povo como forma de diminuir a tensão social gerada pela miséria.
C) que o Estado procurava não intervir na economia aliviando a classe produtiva dos impostos.
D) que o mercantilismo tinha como função política acumular tesouros para o Estado.
E) que a carga tributária deveria diminuir garantindo reservas positivas para o superavit primário.
RESPOSTA:
A alternativa correta é a letra D pois o principal objetivo do mercantilismo é acumular metais e tesouros para o Estado.
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