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Conceito de fonema:
Fonemas são as menores unidades sonoras da fala.
São os sons elementares e distintivos que, articulados e combinados, formam as sílabas, os vocábulos e a teia da frase, na comunicação social.
Funcionam como elementos distintivos ou diferenciadores das palavras, porque são capazes de diferenciar umas de outras, conforme se observa, por exemplo, nas seqüências:
mala – mola – mula
Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos três sílabas e seis fonemas: a – fli – to. Percebemos que numa sílaba pode haver um ou mais fonemas.
No sistema fonético do português do Brasil há, aproximadamente, 33 fonemas.
2. Representação dos fonemas:
Na língua escrita, os fonemas são representados por signos ou sinais gráficos chamados letras. O conjunto das letras denomina-se alfabeto ou abecedário, ou ainda, a-bê-c, também escrito abc.
É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra (ou grafema) é o sinal gráfico que representa o som[1]. Por força da tradição etimológica, pode-se observar, na representação dos fonemas portugueses, as seguintes imperfeições:
Ø A mesma letra pode representar fonemas diferentes: eXame, Xale, próXimo, seXo; Cola, Cera.
Ø O mesmo fonema pode ser figurado por letras diferentes: caSa, eXílio, coZinha; tiGela, laJe.
Ø Um fonema pode ser representado por um grupo de duas letras (dígrafo): maCHado, muLHer, uNHa, miSSa, caRRo.
Ø A letra X pode representar, simultaneamente, dois fonemas diferentes (dífono): táXi, fiXo, tóraX.
Ø Há letras que, às vezes, não representam fonemas; funcionam apenas como notações léxicas: caMpo, reNda, regUe (U insonoro, para não se proferir reje).
Ø Usam-se letras simplesmente decorativas: não representam fonemas nem funcionam como notações léxicas. Mantiveram-se em razão da etimologia: Hotel, diScípulo, eXceção, qUina.
Ø Há fonemas que, em certos casos, não se representam graficamente: falam (fálãU).
3. Classificação dos fonemas:
Os fonemas da língua portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes.
Ø Vogais: são fonemas sonoros que, passando pela boca entreaberta, chegam livremente ao exterior sem fazer ruído: a – é – ê – i – ó – ô – u.
Ø Semivogais: são os fonemas /i/ e /u/ átonos que se unem a uma vogal, formando com esta uma só sílaba: vai – andei – ouro – água.
Ø Consoantes: são ruídos provenientes da resistência que os órgãos bucais opõem à corrente de ar: bola, copo, depósito.
Na língua portuguesa, a vogal é o elemento básico, suficiente e indispensável para a formação da sílaba. As consoantes e as semivogais são fonemas dependentes: só podem formar sílaba com o auxílio de vogais
Fonemas são as menores unidades sonoras da fala.
São os sons elementares e distintivos que, articulados e combinados, formam as sílabas, os vocábulos e a teia da frase, na comunicação social.
Funcionam como elementos distintivos ou diferenciadores das palavras, porque são capazes de diferenciar umas de outras, conforme se observa, por exemplo, nas seqüências:
mala – mola – mula
Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos três sílabas e seis fonemas: a – fli – to. Percebemos que numa sílaba pode haver um ou mais fonemas.
No sistema fonético do português do Brasil há, aproximadamente, 33 fonemas.
2. Representação dos fonemas:
Na língua escrita, os fonemas são representados por signos ou sinais gráficos chamados letras. O conjunto das letras denomina-se alfabeto ou abecedário, ou ainda, a-bê-c, também escrito abc.
É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra (ou grafema) é o sinal gráfico que representa o som[1]. Por força da tradição etimológica, pode-se observar, na representação dos fonemas portugueses, as seguintes imperfeições:
Ø A mesma letra pode representar fonemas diferentes: eXame, Xale, próXimo, seXo; Cola, Cera.
Ø O mesmo fonema pode ser figurado por letras diferentes: caSa, eXílio, coZinha; tiGela, laJe.
Ø Um fonema pode ser representado por um grupo de duas letras (dígrafo): maCHado, muLHer, uNHa, miSSa, caRRo.
Ø A letra X pode representar, simultaneamente, dois fonemas diferentes (dífono): táXi, fiXo, tóraX.
Ø Há letras que, às vezes, não representam fonemas; funcionam apenas como notações léxicas: caMpo, reNda, regUe (U insonoro, para não se proferir reje).
Ø Usam-se letras simplesmente decorativas: não representam fonemas nem funcionam como notações léxicas. Mantiveram-se em razão da etimologia: Hotel, diScípulo, eXceção, qUina.
Ø Há fonemas que, em certos casos, não se representam graficamente: falam (fálãU).
3. Classificação dos fonemas:
Os fonemas da língua portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes.
Ø Vogais: são fonemas sonoros que, passando pela boca entreaberta, chegam livremente ao exterior sem fazer ruído: a – é – ê – i – ó – ô – u.
Ø Semivogais: são os fonemas /i/ e /u/ átonos que se unem a uma vogal, formando com esta uma só sílaba: vai – andei – ouro – água.
Ø Consoantes: são ruídos provenientes da resistência que os órgãos bucais opõem à corrente de ar: bola, copo, depósito.
Na língua portuguesa, a vogal é o elemento básico, suficiente e indispensável para a formação da sílaba. As consoantes e as semivogais são fonemas dependentes: só podem formar sílaba com o auxílio de vogais
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