• Matéria: Sociologia
  • Autor: mikaelcoimbra
  • Perguntado 8 anos atrás

Redija uma resenha crítica do filme “A nação que não esperou por Deus”
quem tiver assistido o filme por favor ajuda

1. A resenha deve ter no mínimo 20 linhas e no máximo 30 linhas.
2. A resenha deve conter no mínimo três parágrafos estruturados da seguinte forma:
A) INTRODUÇÃO: Explique a história do documentário. (Valor 0,5).
B) DESENVOLVIMENTO (1 OU 2 PARÁGRAFOS): Como o conceito de cultura e a ideia de relativismo cultural ajudam a compreender o grupo indígena do documentário? (Valor: 0,7).
C) CONCLUSÃO: O que poderia ser feito para resolver o conflito apresentado no documentário? (Valor: 0,5).

vou coloca muito ponto por favor
ajuda

Respostas

respondido por: pissurnof
4
Olá, tudo bem? A nação que não esperou por Deus é um documentário brasileiro do ano de 2015 dirigido por Lucia Murat, contando com 88 minutos de duração. Fruto de vários anos de filmagens, ele narra a trajetória dos índios Kawiéu, que em pouco tempo vivenciaram a chegada impactante de produtos da civilização ocidental, além da religião evangélica. Em paralelo, ocorre a luta por demarcação de terras.

Murat preocupou-se especialmente em registrar a contínua transformação cultural sofrida pela tribo ao longo dos anos, registrando os mais diversos exemplos nesse sentido: a presença de motocicletas, a música sertaneja, um baile de debutante... Pensando pela lógica do relativismo cultural, poderia-se defender que é da escolha dos índios abraçar o ideal social que desejarem, mas o que se vê no documentário não é um processo de assimilação cultural, mas sim imposição pura e simples. A transformação de índios em pastores evangélicos, neste sentido, é a demonstração mais evidente do apagamento da cultura Kawiéu em favor da mentalidade predominante do Ocidente.

Difícil apresentar uma solução para a questão apresentada pelo documentário que não possa ferir a iniciativa dos índios, pensando que os brancos ali apresentados não procuram ser, por si só, agentes destrutivos. Uma alternativa, nesse sentido, é pensar em medidas de proteção cultural que assegure a questão do arbítrio indígena sem relativizá-la absolutamente.
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