• Matéria: Português
  • Autor: dravenkills123
  • Perguntado 8 anos atrás

Faça um resumo sobre o conto o menino que escrevia versos


dravenkills123: Resumo de 10 LINHAS

Respostas

respondido por: Julinhares
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 é sobre um garoto que era considerado problemático pelo simples fato de representar suas emoções através da escrita. Seu irmão o havia denunciado aos pais, que achavam que ele tinha esse problema por frequentar a escola, e decidiram levá-lo a uma consulta médica para curar essa “doença”. O garoto afirmava não ter uma vida e por isso escrevia sem parar, porém, os pais não entendiam e continuavam insistindo em uma consulta. O médico, depois de analisar os versos, pediu para que o menino fosse internado em sua clínica e, após um tempo, se rendeu aos versos do garoto. O conto acaba com o doutor pedindo mais e mais, ele queria que o garoto continuasse a ler.

O conto possui quatro personagens: o pai, a mãe (Dona Serafina), o médico e o garoto. O pai era mecânico, preguiçoso, não gostava da escola e era um tanto ignorante, sendo que ele não conhecia muitas realidades diferentes da dele, o que fica claro no seguinte trecho: “O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias”. Nesse trecho, o narrador também mostra que o pai não tinha contato com nenhuma escrita, por isso achava que o seu filho escrever era algo negativo. A mãe, por outro lado, era a favor do estudo e realmente estava preocupada com o filho, porém, obedecia seu marido sem hesitar. No seguinte trecho, fica claro o desespero dela ao se deparar com a diferença do filho “A mãe, em desespero, pediu clemência.”. O médico aparece como um homem preocupado que concorda com os pais e acha que o filho realmente tem algo diferente, porém, ele diz que não tem tempo para analisar algo como isso “Mas nem chegou a começar. O doutor o interrompeu: — Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clinica psiquiátrica.”. É possível perceber que podemos conhecer os personagens a partir das decisões (falas) e breves descrições que são feitas. O que me intrigou muito é que entre todos os personagens, Mia só deu nome para a mãe, o que fez com que os outros personagens fossem conhecidos pelas suas funções (pai/mecânico, médico e filho/filho do mecânico). Em minha opinião isso acontece porque a mãe era a única que realmente se preocupava com o menino, então ela era a única que devia ter um laço com ele, fazendo com que ela fosse a única relevante para o filho. Além disso, até nos nomes dos personagens é reforçado o fato de que o menino que fazia versos era filho do mecânico e isso é feito para explicitar a diferença entre os que os dois gostavam de fazer.

Nesse conto, existem 3 personagens que são tipos e um que é multifacetado. Os personagens tipos são, em minha opinião, o pai, a mãe e o filho, porque eles são de um jeito durante toda a narrativa, eles não mudam de opinião e nem de perspectiva. O personagem multifacetado seria o médico que no começo do conto achava estranho um menino escrever versos, mas não ligava muito e alegava não ter tempo para “problemas psiquiátricos”, porém, no final ele insiste para o menino continuar lendo (o que mostra que ele mudou de ideia em relação aos versos e a escrita).

O narrador é em 3ª pessoa intruso, pois ele só aparece na narrativa para descrever ações ou personalidades (o que acontece só no começo na descrição do pai), sendo que isso só ocorre durante as falas, ou seja, o texto é estruturado pela mesma quantidade de falas e descrições. Porém, o jeito que ele narra faz com que certos fatos sejam explicitados. Em um trecho, o narrador fala que o pai queria que o médico “afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe espreitassem o nível do óleo na figadeira”, deixando clara a ignorância que o pai tinha em relação a outros assuntos que não fossem relacionados com mecânica. Essa opinião permanece durante todo o conto.

Além de deixar clara a ignorância do pai em relação aos estudos, o narrador também mostra como o pai não sabia nada sobre as pessoas. Para ele, seu filho era uma máquina programada que deveria fazer o que os garotos (também programados) faziam naquela idade. Porém, ao se deparar com os versos do filho, é como se o mecânico se deparasse com um problema de funcionamento e por isso ele tinha tanta necessidade de consertar esse erro.

O plano da expressão também é muito importante para o narrador, pois ele recria a história dando ênfase à “vergonha familiar” e à ignorância do pai. Para isso, o narrador usa muitas metáforas, como quando ele pede para “afinar o sangue” ou até mesmo “o pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino”. Nesse último trecho, ele brinca novamente, com a profissão do pai e com a opinião deste.

respondido por: sobrinhohenrik
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Resposta:

NÃOé no Noite e vc está bem meu amor de deus me livre e a sua namorada agora é ela tá lá no quarto ouvindo música e bebendo hoje não vou beber ae Sapatão é ela tá lá no quartoouvindo música e bebendo hoje não vou beber ae Sapatão de quem era ontem em matava o dia assim que não tão nem a mãe agora.

Explicação:

é ela tá lá no quarto ouvindo música e bebendo hoje não vou beber ae Sapatão de quem era ontem em matava o dia assim que não tão nem a mãe agora é ela tá lá no quarto ouvindo música e bebendo hoje não vou beber ae Sapatão de quem era ontem em matava o dia assim que não tão nem a mãe agora é ela tá lá no quarto ouvindo música e bebendo hoje não vou beber ae Sapatão de quem era ontem em receber Paulo portas para o dia assim que não tão nem a mãe agora é ela no quarto ouvindo música e bebendo 5de a mãe agora é ela no

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