• Matéria: História
  • Autor: mariaeduardasou25
  • Perguntado 8 anos atrás

PRECISO RESUMIR ESSE TEXTO PFVR AJUDEM


O maior dos protestos ocorreu na refinaria de petróleo de Lindsey, do grupo francês Total, que contratou 200 operários italianos e portugueses. Em resposta, os trabalhadores da companhia decidiram entrar em greve, reclamando que as vagas fossem entregues a britânicos.

“É claro que poderemos ver mais manifestações desse tipo em outros países da Europa”, afirmou Karel Lannoo, presidente do Centro de Estudos de Política Europeia, de Bruxelas. Para ele, as greves partiram da Grã-Bretanha porque o país foi o mais afetado pela crise. “Fiquei surpreso de ver uma manifestação dessas em um lugar que sempre foi contrário a questões nacionalistas na União Europeia.”

A onda de xenofobia preocupa autoridades políticas e acadêmicos. Em entrevista ao jornal Le Monde, o historiador Nicolas Baverez alertou para o crescimento das paixões extremistas, nacionalistas e protecionistas que desembocam na xenofobia.

DEPRESSÃO

“A turbulência econômica agrava as tensões sociais e torna o cenário muito semelhante ao que vivemos na Europa nos anos 30”, disse o sociólogo Jérôme Valluy. “A Grande Depressão foi um catalisador dos eventos que resultaram na 2ª Guerra.”

COLABOROU DANIELA MILANESE

Xenofobia aumenta na UE, indicam relatórios

Andrei Netto, Paris

Denúncias de violência racial cresceram em pelo menos 8 países do bloco desde os atentados do 11/9 e do início da guerra ao terror
O número de denúncias de violência racial teve um elevado aumento em pelo menos oito países da União Europeia desde os atentados do 11 de Setembro e o início da guerra ao terror. A constatação foi feita por duas juntas de Direitos Humanos, em Viena e Estrasburgo, que analisaram 11 países. De acordo com os relatórios, os crimes antissemitas cresceram na Grã-Bretanha e na França; outras manifestações de violência de extrema direita são cada vez mais frequentes na Alemanha.

Os documentos confirmam que casos como o da advogada brasileira Paula Oliveira, agredida na segunda-feira, na Suíça, não são uma exceção, mas parte de uma avalanche de denúncias de xenofobia na Europa após 2000.

O documento mais importante foi produzido pela Agência de Direitos Fundamentais da UE, com sede em Viena. Segundo o levantamento, com dados atualizados até 2006, o número de denúncias, investigações ou crimes raciais confirmados aumentou na Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Áustria, Irlanda, Grã-Bretanha, França e Eslováquia. Dentre os países que forneceram estatísticas, as agressões só se mantiveram estáveis ou se tornaram menos frequentes na Suécia, Polônia e República Checa.

O campeão de casos é a Alemanha, com 18.100 crimes cometidos em 2006 – uma alta de 5,3% na década. Mas, porcentualmente, quem enfrenta o maior aumento de atos de xenofobia é a Dinamarca – país que acolhe grande número de novos imigrantes. Os incidentes tornaram-se 59,1% mais comuns entre 2000 e 2006.

Entre as nações mais populosas do bloco, a França – com 27,7% de aumento de incidentes – e a Grã-Bretanha, com 27,3%, também foram destaques negativos. A agência esclarece que a comparação entre os países não é apropriada, pois os métodos de contabilização são diferentes.

Itália e Espanha não foram incluídos no levantamento, mas ambos os países vêm tornando mais rígidas suas política anti-imigrantes. Em Roma, o Senado aprovou um pacote que, entre outras medidas, estimula médicos a delatar pacientes que estejam ilegalmente no país. Na Espanha, o governo se oferece para pagar a passagem de quem quiser retornar a seu país de origem.

O segundo documento sobre a escalada da xenofobia, publicado pela Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância, indica que há um “clima de hostilidade” em relação às minorias. “O conjunto das formas contemporâneas de racismo e de discriminação racial é complexo e inquietante”, diz o relatório. “Fenômenos virulentos de racismo e de intolerância podem ser observados em todos os países membros.”

A Comissão Europeia alerta que a “falta de vontade política” dos governos vem prejudicando a condenação dos acusados. Imigrantes como Paula Oliveira, refugiados e asilados são “particularmente atingidos”, afirma o texto. O relatório conclui que o agravamento da violência racial na Europa tem relação com a luta contra o terrorismo, que “estigmatiza comunidades, em especial de estrangeiros”.
Segundo o cientista político Jean-Yves Camus, do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas e estudioso do movimento skinhead, as regiões de fronteira entre Alemanha, Áustria e a Suíça alemã – onde se localiza Zurique – reúnem a maior concentração de militantes extremistas violentos da Europa Ocidental. “Na parte alemã da Suíça atuam grupos de violência xenófoba com até 800 pessoas”, afirma. “Ainda são casos isolados, mas recorrentes.”

Respostas

respondido por: AlunoDestaque
2
é só vc pegar as partes mias importantes do texto e escrever



mariaeduardasou25: sIM MAS TIPO TO COM DIFICULDADE NISSO
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