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Resposta:
Explicação:
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há 45 milhões de indivíduos portadores de alguma deficiência no País. Apesar do amplo contingente populacional e dos avanços nos direitos dessa camada da sociedade, esses brasileiros não dispõem de uma inclusão educacional plena, sobretudo os surdos. Esse cenário desafiador demanda a adoção de medidas mais eficientes por parte do Poder Público e de instituições formadoras de opinião a fim de garantir uma melhor qualidade de vida aos deficientes auditivos.
De fato, o acesso à educação pelos indivíduos surdos é assegurado pela Constituição de 1988 e pelo mais recente Estatuto da Pessoa com Deficiência. No Brasil, entretanto, há uma discrepãncia entre o que é defendido por tais instrumentos jurídicos e a realidade excludente vivida por essa população. Esses indivíduos sofrem, diariamente, com a escassez de materiais didáticos adaptados e com a insuficiente formação de profissionais, que, muitas vezes, são incapazes de oferecer uma educação em Libras. Além disso, grande parte dos brasileiros desconhece tais legislações, o que dificulta a inclusão plena dos deficientes auditivos e evidencia uma atuação negligente do Estado.
Ademais, de acordo com o pensandor Vygotsky, o indivíduo é fortemente influenciado pelo meio em que está inserido, o que ressalta a importância de certos setores da sociedade, a exemplo de famílias e escolas, na formação cidadã dos brasileiros. Mesmo com essa ampla relevância, diante da persistência de atos discriminatórios contra os surdos no âmbito escolar, como a recusa de matrícula, a segregação em turmas especiais e o bullying, fica evidente o desrespeito que tifica como crime qualquer comportamento intolerante contra os portadores de necessidades especiais, incluindo os surdos.
Portanto, a fim de garantir a devida formação educacional dos deficientes auditivos, cabe ao Poder Público, por meio da destinação de mais recursos ao Instituto Nacional de Educação de Surdos, garantir uma melhor capacitação dos professores e uma maior disponibilização de materiais adaptados, além de promover informes educativos, mediante as redes sociais, sobre a existência do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ademais, cabe às escolas garantir, por meio de palestras para os pais de alunos, o devido incentivo de amplos diálogos entre os membros do núcleo familiar, possibilitando uma reflexão quanto ao respeito às diferenças no âmbito domiciliar desde a infância.
Você não indicou o que deveria ser feito na tarefa. Apesar disso, pesquisei e acho que consegurei te ajudar. Trata-se de uma redação de um texto dissertativo-argumentativo no formato Enem.
Esta é uma questão de produção criativa. Por esse motivo, não existe uma resposta que seja padrão. Assim, cada aluno deve elaborar o seu próprio texto. Apesar disso, indicarei, abaixo, alguns pontos que podem te inspirar a elaborar o seu próprio texto.
- Na introdução, contextualize o tema. Isso pode ser feito por meio de uma contextualização histórica, por exemplo. Você pode aproveitar e inserir elementos de outras áreas do conhecimento. Em seguida, direcione a abordagem, isto é, indique a tese.
- No desenvolvimento, elabore, no mínimo, dois parágrafos e, no máximo, três parágrafos. Não se esqueça de que cada parágrafo deve ter um tópico frasal, ou seja, uma ideia central.
- Para finalizar, indique de que forma o problema pode ser solucionado. Coloque a ação que deve ser realizada, quem deve atuar, de que forma pode fazer isso e qual é a finalidade da ação. Além disso, é importante ter um detalhamento.
Link: brainly.com.br/tarefa/10609835
ESPERO TER TE AJUDADO!
BONS ESTUDOS!