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Catalunha, cuja economia é uma das mais importantes da Espanha —representa 19% do Produto Interno Bruto (PIB) espanhol— contribui demais com o orçamento nacional, que serve para financiar todas as demais regiões do país.
Por isso, em 2005, seu Parlamento regional aprovou um novo estatuto de autonomia, para atualizar o que estava em vigor desde 1979. Na ocasião, 120 dos 135 deputados regionais foram favoráveis ao texto, que tinha como um dos pontos principais o acréscimo do termo "nação" para se referir à comunidade autônoma e a criação de um Poder Judiciário próprio. Também consolidava o catalão como língua preferencial das administrações públicas da comunidade. Ele foi aprovado, depois, no Congresso dos Deputados da Espanha (como a Câmara dos Deputados no Brasil) e no Senado, ainda que com algumas mudanças no texto. E, em 2006, também em um referendo, por 73,9% dos catalães (mas 50,58% da comunidade não compareceu à votação). O presidente espanhol da época, José Luis Rodríguez Zapatero, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), destacou que o Governo central assumia uma "cooperação leal" com o Governo catalão. Para defender suas posições, os separatistas invocam até invocam até raízes históricas da guerra vivida pela Espanha em 1714pelo trono do país, após a morte de Carlos II que não deixou descendentes. Os dois principais candidatos eram Felipe V de Bourbon (neto de Luís XIV da França) e o arquiduque Carlos da Áustria. Parte da Espanha queria Bourbon, e a Catalunha, o austríaco. Mas foi Bourbon quem venceu a guerra, e os catalães tiveram de se submeter.
Por isso, em 2005, seu Parlamento regional aprovou um novo estatuto de autonomia, para atualizar o que estava em vigor desde 1979. Na ocasião, 120 dos 135 deputados regionais foram favoráveis ao texto, que tinha como um dos pontos principais o acréscimo do termo "nação" para se referir à comunidade autônoma e a criação de um Poder Judiciário próprio. Também consolidava o catalão como língua preferencial das administrações públicas da comunidade. Ele foi aprovado, depois, no Congresso dos Deputados da Espanha (como a Câmara dos Deputados no Brasil) e no Senado, ainda que com algumas mudanças no texto. E, em 2006, também em um referendo, por 73,9% dos catalães (mas 50,58% da comunidade não compareceu à votação). O presidente espanhol da época, José Luis Rodríguez Zapatero, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), destacou que o Governo central assumia uma "cooperação leal" com o Governo catalão. Para defender suas posições, os separatistas invocam até invocam até raízes históricas da guerra vivida pela Espanha em 1714pelo trono do país, após a morte de Carlos II que não deixou descendentes. Os dois principais candidatos eram Felipe V de Bourbon (neto de Luís XIV da França) e o arquiduque Carlos da Áustria. Parte da Espanha queria Bourbon, e a Catalunha, o austríaco. Mas foi Bourbon quem venceu a guerra, e os catalães tiveram de se submeter.
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