• Matéria: Geografia
  • Autor: gabbilimaa637
  • Perguntado 8 anos atrás

Analise o texto abaixo e responda às questões. O sensoriamento remoto por satélite é hoje precariamente regulamentado pelos princípios adotados cm 1986 pela Assembleia Geral da ONU, cujas i resoluções nSo são obrigatórias como as convenções ; e os tratados. Esses princípios (...) fixaram duas liberdades básicas: a de sensoriar o mundo todo — e, portanto, todos os j países — a qualquer hora c* sem necessidade de auto- I rização prévia; e a de dar acesso (vender) a qualquer : interessado as imagens obtidas. O país sensoriado tem direito de acesso aos dados ; sobre seu território, 'assim que forem produzidos, \ em base não discriminatória e a um custo razoável'. : E o sensoriamento remoto não poderá ser realizado ' 'de modo que prejudique os direitos e interesses dos países sensoriados'. Quando tais regras foram aprovadas, a comercialização das imagens de sensoriamento remoto mal começara. Hoje ela representa o segundo grande negócio espacial, depois das telecomunicações. Nos anos 1980. as imagens de alta definição (de um metro e até menos) eram de uso exclusivo das Forças Armadas. Hoje são livremente vendidas. Na verdade, houve avanços tecnológicos notáveis, com os quais os princípios de 1986 são absolutamente impotentes para lidar. Daí a crescente necessidade de nova legislação internacional sobre sensoriamento remoto, a ser preparada a partir dos princípios de 1986. O assunto interessa sobretudo aos países em desenvolvimento, que veem nas imagens de satélites seu maior benefício espacial. |...| Este ano [2003], o Brasil distribuiu um documento de trabalho (ivorkingpaper) |...|, procurando demonstrar a necessidade objetiva de uma convenção sobre sensoriamento remoto, em vista, sobretudo, do acelerado processo de privatização e da comercialização da atividade, bem como do vertiginoso avanço tecnológico ocorrido no setor desde 1986. A proposta brasileira foi subscrita pela Argentina, Chile, Colômbia. Cuba, Equador, Grécia, México e Peru e contou com a simpatia aberta da Rússia e da África do Sul. No entanto, Estados Unidos, lapào, Canadá e Bélgica vetaram a ideia, alegando que os princípios de 1986 'estão funcionando bem' e que não há razões suficientes para voltara discuti-los. (...) ‘Funcionar bem', para eles, significa não criar embaraços para as empresas privadas de alguns países desenvolvidos, que têm o apoio de seus governos e dominam cada vez mais a produção o a venda de imagens de satélites. Na visão desses países, quanto menos regulamentação no setor, melhor, pois assim o sensoriamento remoto fica sujeito, pura e simplesmente, ao jogo e às regras do mercado. Ocorre que, antes de ser mercadorias, os dados de satélite são bens de um serviço público essencial em muitos casos. Logo, precisam atender na devida conta às necessidades e aos interesses públicos de todos os países. [...J* MONSERRAT FILHO. José. EjUatéflia CW.tr a 8 paras* espaclSL fíerita BrosNeba de OÍWto Acrcoájtxo e Especial Ro de Janeiro, n. 86. 2C03. Disponível em: . Aceno em: nont 2011*. a) A questão do uso do sensoriamento remoto por satélite pode ser tratada como um problema de segurança para apenas um país? Por quê? b) Retire do capitulo exemplos que reforçam a ideia de que os dados de satélite "são bens de um serviço público essencial".

Respostas

respondido por: Sabrinaalmeid4
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Olá,

 a) O sensoriamento remoto pode ser um problema de segurança para vários países, acontece que os satélites estão em movimento e os mais avançados podem ser direcionados para onde você desejar, o que faz com que eles tenham constantes imagens de um lugar específico.

b) Através das imagens de sensoriamento remoto conseguimos prevenir alguns problemas relacionados ao meio ambiente e identificar o que ocorreu para acontecer determinado problema.
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