• Matéria: Geografia
  • Autor: fabianeronsate9757
  • Perguntado 8 anos atrás

Q (Enem, 2012) Leia o trecho a seguir. "Nossa cultura lipofóbica muito contribui para a distorção da imagem corporal, gerando gordos que so veem magros e magros que se veem gordos, numa quase unanimidade dc que todos se sentem ou se veem 'distorcidos'. Engordamos quando somos gulosos. C o pecado da gula que controla a relação do homem com a balança, lodo obeso declarou, um dia, guerra à balança, Ihra emagrecer é preciso fazer as pazes com a dita cuja, visando adequar-se às necessidades para as quais ela aponta." FREIRE. D. S. Obesidade nào pode ser pré-requisito. Disponível em: Acesso em: abr. 2012 (adaptado). O texto apresenta um discurso de disciplinarizaçâo dos corpos, que tem como consequência a) a ampliação dos tratamentos médicos alternativos, reduzindo os gastos com remédios. b) democratização do padrão de beleza, tornando-o acessível pelo esforço individual. c) o controle do consumo, impulsionando uma crise econômica na indústria de alimentos. d) a culpabilizaçâo individual, associando obesidade a fraqueza de caráter. e) o aumento da longevidade, resultando no crescimento populacional.

Respostas

respondido por: pissurnof
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Olá, tudo bem? Vamos analisar cada alternativa para poder apontar a resposta correta ao final:

a) Falsa. Nada a respeito de tratamentos médicos alternativos é dito no decorrer do texto.

b) Falsa. O texto tem relação, na verdade, sobre a crescente tirania de um padrão de beleza inalcançável

c) Falsa. Nada a respeito de uma crise econômica na indústria de alimentos é dito no decorrer do texto.

d) Verdadeira. Trata-se exatamente do abordado no texto.

e) Falsa. Nada a respeito de aumento da longevidade ou crescimento populacional é dito no decorrer do texto.

Como apenas a alternativa d é verdadeira, trata-se da resposta correta da questão.
respondido por: julianasilvaluz
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O título do texto alude à obesidade que não pode ser pré-requisito, para falar de cultura lipofóbica, acerca da imagem corporal. Analisa a visão que se tem, embora distorcida, do que é ser gordo ou magro. A postura de cada gordo e guloso frente à comida, ao pecado da gula. Interessante a colocação que faz sobre o “fato de que todo obeso já declarou, um dia, guerra à balança” e que para emagrecer tem que fazer as paz com ela. Assim, avalia-se a culpabilização individual, associando obesidade à fraqueza de caráter.

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