• Matéria: Artes
  • Autor: izalacerdansp7frhb
  • Perguntado 8 anos atrás

Porque a obra de Israel meyre é considerada uma arte moderna?

Respostas

respondido por: marciana19
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A simples menção do nome remete imediatamente ao Museu Guggenheim de Nova York, cuja fundação leva o nome de seu tio, Salomon. O que nem todo mundo sabe, no entanto, é que o amor à arte estava presente em outros ramos da família deste, e, em especial, no coração de sua sobrinha.

Ao longo dos anos, Peggy organizou uma das mais importantes coleções de arte moderna do mundo e patrocinou inúmeros artistas nos Estados Unidos e na Europa, entre os quais, Jackson Pollock. Escreveu dois livros sobre sua tumultuada vida pessoal: Out of This Century, de 1946, e Confession of an Art Addict, de 1960. Em 1970, nove anos antes de sua morte, ela reuniu as duas obras em uma só, postumamente publicada em 1980.

Peggy passou grande parte de sua vida na Europa, apesar de ter nascido em Nova York, em 26 de agosto 1898. Filha de Benjamin e Florette Seligman Guggenheim, Peggy, originalmente chamada de Marguerite, tinha mais duas irmãs. Apesar de sua riqueza, teve uma infância infeliz. Vivia isolada estudando em casa e não teve contato com outras crianças. A grande fortuna que herdou tanto do lado paterno quanto materno, no decorrer de sua vida, foi destinada à arte. Seu avô materno, Seligman, era proveniente de uma família de fazendeiros e apesar de ter iniciado sua vida como pedreiro, logo prospera e se torna um grande banqueiro. O avô paterno, Meyer Guggenheim, por sua vez, nasceu na Suíça alemã e se tornou proprietário da maioria das minas de cobre do mundo, garantindo uma imensa fortuna para sua família, por muitas gerações. Segundo estudiosos, no entanto, o patrimônio que Peggy herdara poderia ser ainda maior se o pai não se tivesse retirado dos negócios familiares em 1910, passando a morar na Europa. Dois anos mais tarde, em 1912, morreu no trágico naufrágio do transatlântico Titanic. Foi justamente dele que ela herdou o amor pela arte.

Foi este sentimento que a levou à Europa ao receber sua herança, em 1919. Até então, havia estudado inicialmente com tutores e, aos 15 anos, freqüentara a Jacobo School, uma escola judaica para meninas, em Nova York, de onde se formou, em 1915. Quando decidiu partir para a Europa, pretendia, a princípio, apenas fazer uma curta visita, que acabou transformando-se em uma estadia de 21 anos. Foi na Europa, mais especificamente em Paris, que ela se casou com o pintor Laurence Vail, em 1922. Tiveram dois filhos: um menino e uma menina. O casamento, no entanto, acabou em divórcio, em 1930. Através do marido, ela passou a se interessar pela arte e a se aprofundar na arte italiana e européia. Influenciada por amigos artistas, como Marcel Duchamps, começou a enveredar pela arte moderna - que pouco conhecia - e abriu sua primeira galeria, a Guggenheim Jeune, em Londres, em 1938. A vernissage de inauguração trazia obras de artistas de vanguarda, como Jean Cocteau e Vassily Kandinsky. De cada autor que expunha, Peggy sempre comprava uma obra. Assim iniciaram-se uma grande coleção e uma carreira que iriam influenciar profundamente a arte do pós-guerra.
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