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sentimentos que me brotam da alma, acerca desta vossa serva, que, pela carne, me concebeu para a vida temporal, e pelo coração me fez nascer para a eterna."
Em suas Confissões, Agostinho dedica estas palavras à Santa Mônica, sua mãe, que lhe deu à luz no ano de 354, em Tagaste, na África romana. Seu pai (Patrício) cultivou o paganismo durante praticamente toda a vida e só converteu-se ao cristianismo pouco antes de morrer por influência de Mônica.
Agostinho foi educado em Cartago onde, mais tarde, viria a ser professor de retórica. Até os 32 anos teve uma vida mundana, minuciosamente narrada por ele nas Confissões, cujos nove primeiros livros são dedicados a este período.
Aos 19 anos leu Hortensius, obra de Cícero que continha um elogio à Filosofia, da qual restaram apenas alguns extratos. Esse texto produziu um grande efeito sobre Santo Agostinho que, a partir daí, decide buscar a sabedoria dedicando-se à Filosofia.
Posteriormente, tornou-se adepto do maniqueísmo, seita fundada pelo sábio persa Mani, que tinha por fundamento a existência de duas forças que regeriam o mundo: o Bem e o Mal. Desiludido com o maniqueísmo, Agostinho conheceu ainda as concepções da Academia Platônica, na época imbuídas de um profundo ceticismo. Sua conversão ao cristianismo aconteceu em 386, tendo sido batizado por Santo Ambrósio, bispo de Milão, responsável por ter-lhe indicado o caminho da fé. O famoso episódio que marca este fato é relatado nas Confissões da seguinte maneira:
”Eis que, de súbito ouço uma voz vinda da casa próxima. Não sei se era de menino, se de menina. Cantava e repetia freqüentes vezes: ”Toma e lê, toma e lê.”
Agostinho voltou-se então para onde havia colocado o Livro das Epístolas do Apóstolo e em silêncio leu o primeiro capítulo em que colocou os olhos:
“Não caminheis em glutonarias e em embriaguez, nem em desonestidades e dissoluções, nem em contendas e rixas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne com seus apetites.” (Rom. 13, 13.).
Depois disso, Agostinho retorna a Tagaste onde escreve algumas de suas obras. Posteriormente foi ordenado sacerdote e, em 395, bispo de Hipona, atual Argélia, dedicando-se, desde então, ao sacerdócio e, ao mesmo tempo, à continuação de sua obra – a “filosofia cristã”, como ele a chamaria.
Segundo Etiene Gilson, comentador e estudioso de Santo Agostinho, suas principais obras, do ponto de vista filosófico, são: Confessiones (399); Retractationes (426-427); Contra Academicos (386); De beata vita (386); De oridine (386); Soliloquia (386); De Immortalitate animae (387); De quantitate animae (388); De musica (388); De magistro (389); De vera religione (389-390); De libero arbitrio (388-395); De Trinitate (399-419); e De civitate (413-426).Há várias destas obras traduzidas para o português por Ir. Nair de Assis Oliveira, editadas pela Edições Paulinas, além da tradicional coleção Os Pensadores da Editora Abril. Santo Agostinho é festejado no dia 28 de agosto, data de sua morte no ano de 430. Este fato ocorreu em Hipona, quando a cidade encontrava-se cercada por vândalos, povo germano, que juntamente com outros ditos “bárbaros”, aniquilavam o Império Romano do Ocidente.
so tenho isso a dizer
Em suas Confissões, Agostinho dedica estas palavras à Santa Mônica, sua mãe, que lhe deu à luz no ano de 354, em Tagaste, na África romana. Seu pai (Patrício) cultivou o paganismo durante praticamente toda a vida e só converteu-se ao cristianismo pouco antes de morrer por influência de Mônica.
Agostinho foi educado em Cartago onde, mais tarde, viria a ser professor de retórica. Até os 32 anos teve uma vida mundana, minuciosamente narrada por ele nas Confissões, cujos nove primeiros livros são dedicados a este período.
Aos 19 anos leu Hortensius, obra de Cícero que continha um elogio à Filosofia, da qual restaram apenas alguns extratos. Esse texto produziu um grande efeito sobre Santo Agostinho que, a partir daí, decide buscar a sabedoria dedicando-se à Filosofia.
Posteriormente, tornou-se adepto do maniqueísmo, seita fundada pelo sábio persa Mani, que tinha por fundamento a existência de duas forças que regeriam o mundo: o Bem e o Mal. Desiludido com o maniqueísmo, Agostinho conheceu ainda as concepções da Academia Platônica, na época imbuídas de um profundo ceticismo. Sua conversão ao cristianismo aconteceu em 386, tendo sido batizado por Santo Ambrósio, bispo de Milão, responsável por ter-lhe indicado o caminho da fé. O famoso episódio que marca este fato é relatado nas Confissões da seguinte maneira:
”Eis que, de súbito ouço uma voz vinda da casa próxima. Não sei se era de menino, se de menina. Cantava e repetia freqüentes vezes: ”Toma e lê, toma e lê.”
Agostinho voltou-se então para onde havia colocado o Livro das Epístolas do Apóstolo e em silêncio leu o primeiro capítulo em que colocou os olhos:
“Não caminheis em glutonarias e em embriaguez, nem em desonestidades e dissoluções, nem em contendas e rixas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne com seus apetites.” (Rom. 13, 13.).
Depois disso, Agostinho retorna a Tagaste onde escreve algumas de suas obras. Posteriormente foi ordenado sacerdote e, em 395, bispo de Hipona, atual Argélia, dedicando-se, desde então, ao sacerdócio e, ao mesmo tempo, à continuação de sua obra – a “filosofia cristã”, como ele a chamaria.
Segundo Etiene Gilson, comentador e estudioso de Santo Agostinho, suas principais obras, do ponto de vista filosófico, são: Confessiones (399); Retractationes (426-427); Contra Academicos (386); De beata vita (386); De oridine (386); Soliloquia (386); De Immortalitate animae (387); De quantitate animae (388); De musica (388); De magistro (389); De vera religione (389-390); De libero arbitrio (388-395); De Trinitate (399-419); e De civitate (413-426).Há várias destas obras traduzidas para o português por Ir. Nair de Assis Oliveira, editadas pela Edições Paulinas, além da tradicional coleção Os Pensadores da Editora Abril. Santo Agostinho é festejado no dia 28 de agosto, data de sua morte no ano de 430. Este fato ocorreu em Hipona, quando a cidade encontrava-se cercada por vândalos, povo germano, que juntamente com outros ditos “bárbaros”, aniquilavam o Império Romano do Ocidente.
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