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A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) é a divisão do trabalho entre os inúmeros países do mundo.
Os países em desenvolvimento, exportadores de matéria-prima, possuem mão-de-obra barata e industrialização tardia, de modo que sejam alvo fácil dos interesses das grandes economias. A DIT é um reflexo da solidificação do capitalismo, o qual, ao longo dos anos, vem favorecendo a especificação das funções econômicas de cada país.
Durante séculos, o Brasil foi exportador de matérias-primas e importador de produtos industrializados. A política econômica brasileira, apesar de já esboçar uma guinada, ainda sofre grande influência dos países desenvolvidos, que ocasionalmente, tornam-se seus credores. Credores esses que utilizam sua tecnologia de ponta como produto de exportação, algo que sai muito dispendioso para países emergentes como Brasil.
Há de se destacar a grande contradição que o Brasil vivencia: sua balança comercial superavitária se contrapõe aos seus indicadores sociais. A essa iniqüidade pode ser atribuído o passado colonial brasileiro, uma vez que a mentalidade de uma nação é o principal fator na determinação da melhoria de vida como um todo.
A descolonização da África e da Ásia, o surgimento dos países subdesenvolvidos industrializados e a expansão das transnacionais estabeleceram três DIT’s bem diferentes, que se sucederam durante a fase do capitalismo financeiro.
Divisão Internacional do Trabalho do Imperialismo
Entre o período que vai do final da Primeira Guerra Mundial, (1918) até o final da Segunda Guerra Mundial, (1945) - algumas potências ocidentais (Inglaterra, França e Holanda) ainda mantinham suas colônias na Ásia e na África. Portanto, a divisão internacional do trabalho permanece a mesma da fase do imperialismo ou do capitalismo industrial. As excolônias da América Latina mantinham esse mesmo relacionamento com as potências da época, apesar de já estarem independentes politicamente. Após a Segunda Guerra, duas DIT’s passaram a conviver na economia mundial e permanecem até hoje: a DIT clássica e a DIT da Nova Ordem mundial.
Divisão Internacional do Trabalho Clássica
Com a descolonização da Ásia e da África (1947-1975), os novos países surgidos nesses continentes passaram a fazer parte, ao lado das antigas colônias da América, do conjunto dos países subdesenvolvidos. Estabeleceu-se, então, o que foi denominado DIT clássica, que caracteriza as relações entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos não industrializados.
Divisão Internacional do Trabalho da Nova Ordem Mundial
Nesse mesmo período, com a industrialização de alguns países subdesenvolvidos, outra DIT passou a conviver com a DIT clássica. É a que expressa o relacionamento entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos industrializados. Essa nova divisão internacional do trabalho é muito mais complexa, envolvendo o fluxo de mercadorias e de capitais, de ambos os lados. Esses países subdesenvolvidos deixaram de ser unicamente fornecedores de matéria-prima para os países desenvolvidos.
Os países em desenvolvimento, exportadores de matéria-prima, possuem mão-de-obra barata e industrialização tardia, de modo que sejam alvo fácil dos interesses das grandes economias. A DIT é um reflexo da solidificação do capitalismo, o qual, ao longo dos anos, vem favorecendo a especificação das funções econômicas de cada país.
Durante séculos, o Brasil foi exportador de matérias-primas e importador de produtos industrializados. A política econômica brasileira, apesar de já esboçar uma guinada, ainda sofre grande influência dos países desenvolvidos, que ocasionalmente, tornam-se seus credores. Credores esses que utilizam sua tecnologia de ponta como produto de exportação, algo que sai muito dispendioso para países emergentes como Brasil.
Há de se destacar a grande contradição que o Brasil vivencia: sua balança comercial superavitária se contrapõe aos seus indicadores sociais. A essa iniqüidade pode ser atribuído o passado colonial brasileiro, uma vez que a mentalidade de uma nação é o principal fator na determinação da melhoria de vida como um todo.
A descolonização da África e da Ásia, o surgimento dos países subdesenvolvidos industrializados e a expansão das transnacionais estabeleceram três DIT’s bem diferentes, que se sucederam durante a fase do capitalismo financeiro.
Divisão Internacional do Trabalho do Imperialismo
Entre o período que vai do final da Primeira Guerra Mundial, (1918) até o final da Segunda Guerra Mundial, (1945) - algumas potências ocidentais (Inglaterra, França e Holanda) ainda mantinham suas colônias na Ásia e na África. Portanto, a divisão internacional do trabalho permanece a mesma da fase do imperialismo ou do capitalismo industrial. As excolônias da América Latina mantinham esse mesmo relacionamento com as potências da época, apesar de já estarem independentes politicamente. Após a Segunda Guerra, duas DIT’s passaram a conviver na economia mundial e permanecem até hoje: a DIT clássica e a DIT da Nova Ordem mundial.
Divisão Internacional do Trabalho Clássica
Com a descolonização da Ásia e da África (1947-1975), os novos países surgidos nesses continentes passaram a fazer parte, ao lado das antigas colônias da América, do conjunto dos países subdesenvolvidos. Estabeleceu-se, então, o que foi denominado DIT clássica, que caracteriza as relações entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos não industrializados.
Divisão Internacional do Trabalho da Nova Ordem Mundial
Nesse mesmo período, com a industrialização de alguns países subdesenvolvidos, outra DIT passou a conviver com a DIT clássica. É a que expressa o relacionamento entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos industrializados. Essa nova divisão internacional do trabalho é muito mais complexa, envolvendo o fluxo de mercadorias e de capitais, de ambos os lados. Esses países subdesenvolvidos deixaram de ser unicamente fornecedores de matéria-prima para os países desenvolvidos.
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