• Matéria: Filosofia
  • Autor: AnabeatrizM4331
  • Perguntado 8 anos atrás

alguém me explica a transição do mito para a filosofia? Obrigada!!

Respostas

respondido por: juju611
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Na Grécia Antiga existia o mito. Na tentativa de se encontrar algo que lhe desse segurança, o ser humano servia-se da adivinhação. Por exemplo, Oráculos, exame das entranhas das vítimas, etc... Todo homem necessita saber A QUE SE ATER. Os gregos, assim como outros povos, atinham-se ao Mito. Por exemplo, na retirada dos dez mil, de Xenofonte. Enquanto não houve presságio favorável, o exército não levantou acampamento. No mito há uma absoluta descontinuidade entre a realidade patente e a latência em vista da qual se orienta ou se deve decidir a vida. Com o mito, não é possível ir ao latente (anseios escondidos, profundos). É o latente que deve vir ao indivíduo, por intermédio dos deuses. Para ter acesso ao latente, a partir das coisas que estão aí, não há caminho (método). ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS MITOS Constitui a História dos atos dos entes sobrenaturais Essa história é considerada absolutamente verdadeira e sagrada O mito se refere sempre a uma criação, contando como algo veio à existência, ou como um padrão de comportamento, uma instituição, uma maneira de trabalhar foram estabelecidos. Conhecendo-se o mito, conhece-se a origem das coisas, chegando-se, consequentemente, a dominá-las à vontade. De uma maneira ou de outra, vive-se o mito, e sempre deve ser atualizado a fim de que não perca o seu valor. Nas civilizações primitivas, o mito desempenha uma função indispensável: ele exprime e codifica a crença. Salvaguarda e impõe princípios morais; oferece regras práticas para a orientação do homem.
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