• Matéria: Pedagogia
  • Autor: EMANUELYESC
  • Perguntado 8 anos atrás

Paulo é um aluno de 8 anos, com transtorno do espectro do autismo (transtorno
global do desenvolvimento), que não fala e fica isolado na sala de aula. A mãe de
Paulo, Ana, parou de trabalhar fora de casa para se dedicar aos cuidados com o filho.
E mesmo quando Paulo está na escola, à mãe precisa ficar em alerta, pois se Paulo
fizer alguma necessidade na fralda, a escola liga para Ana ir até lá. Um dia, Ana estava
no mercado e foi às pressas de moto táxi para trocá-lo. Quando chegou, Paulo estava
todo molhado, sentado na carteira, quieto e sozinho.
Diante ao exposto, casos como o de Paulo, apresentam-se como uma realidade
nas escolas brasileiras. Os estudantes com necessidades especiais correspondem a
apenas 2,9% dos alunos no primeiro segmento do ensino fundamental, de
acordo com a pesquisa do Instituto Unibanco (2016), que analisou os dados do Censo
Escolar 2015.
Esse índice cai para 1,8% no segundo segmento da mesma etapa. A evasão
desses estudantes, ao longo da trajetória estudantil, faz com que, quando cheguem
ao ensino médio, correspondam a apenas 0,8% de aproximadamente oito milhões de
matrículas nesta etapa. Assim, percebe-se o baixíssimo índice de alunos com
deficiência nas salas de aulas.
A melhoria desse cenário perpassa pela utilização de didáticas adequadas,
ferramentas tecnológicas disponíveis para a acessibilidade dos alunos nos processos
envolvidos na educação, e ainda, para a iniciativa de a escola responder às
mudanças do mundo voltadas para a inclusão de forma criativa


ara a autora, os alunos são partícipes do processo de socialização e
aprendizagem. Os professores devem aceitar a responsabilidade quanto à
necessidade de proporcionar a aprendizagem a todas as crianças, em especial
aquelas que foram excluídas das escolas regulares.







Após leitura e reflexão dos textos, respondam às questões

parte do corpo do trabalho, no tópico do Desenvolvimento.
1. Como a escola deve se organizar para receber o público-alvo da Educação
Especial, no que se refere às práticas que contribuem para o
desenvolvimento da cultura inclusiva?
2. Qual o respaldo legal para a inclusão do aluno PAEE?
3. Em um contexto de escola inclusiva, que tenha um aluno com as
características de Paulo, como vocês agiriam, enquanto professores que
compõem a equipe dessa escola?
4. Como a família poderia auxiliar no desenvolvimento dessas estratégias?

Respostas

respondido por: Sabrinaalmeid4
4
Oi 

  A lei dos direitos humanos garante que todos sejam tratados de igual forma dentro das escolas, a conscientização dos professores é o primeiro passo para que a escola passe a exercer seu papel diante inclusão do público alvo da educação especial. Então cada a escola promover ações de acessibilidade que não somente permitam a participação deste as aulas, mas que o inclua entre as demais crianças. 

 O artigo 24 da CDPD afirma que "(…) para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os estados partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida (…).", ou seja, é um desafia que deve ser realizado nas escolas.

   Conscientizados que os direitos humanos são para todos, como professores teríamos que impedir situações que causem constrangimento e afastamento da criança, debatendo com as demais a nossa igualdade. 

  A família pode ajudar nas conversas com os professores e no amadurecimento da criança no dia a dia, o envolvimento dos pais com a escola se tornam essenciais neste ponto e para que os professores conheçam melhor a realidades dessas crianças e assim se adaptem a eles.
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