o poema exprime a expectativa e a decepção da jovem Índia, evoluindo em três momentos nitidamente demarcados releia-o e divida-o em três segmentos consecutivos, conforme o esquema a seguir. Identifique e transcreva as estrofes que formam cada segmento. 1° segmento preparativos para o encontro ao anoitecer. 2° segmento a longa espera no correr da noite. 3° segmento a decepção, ao amanhecer.
Respostas
Podemos dividir nas três fases da preparação, da espera e da decepção do seguinte modo:
Preparação, segunda estrofe, quando diz:
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
Podemos afirmar que esta estrofe trata da preparação, pois vemos que a índia cobriu o leito, ou cama, lugar onde se dorme, com folhas e está esperando o amante.
Espera, terceira estrofe e quarta estrofe:
Do tamarindo a flor abriu-se há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor melhor que a vida!
Podemos perceber nestas estrofes a passagem do tempo, as flores desabrocham, a lua brilha no céu e a índia espera o seu amante.
Decepção, quinta estrofe (e a temática se repetirá até o fim do poema):
A flor que desabrocha ao romper d′alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
Aqui já podemos perceber que chegou a manhã, as flores matutinas desabrocharam e o sol cobre o céu. Começa a surgir, aqui, a decepção da índia com o encontro que não se realizou.
Resposta:
Explicação:
Olá, tudo bem ?
O poema de que se trata o texto é Leito de Folhas Verdes, de Gonçalves Dias
Identifique e transcreva as estrofes que formam cada segmento.
1° segmento preparativos para o encontro ao anoitecer.
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
2° segmento a longa espera no correr da noite.
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
3° segmento a decepção, ao amanhecer.
A flor que desabrocha ao romper d'alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
Sucesso nos estudos!!!