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Jornalistas Livres
25 de novembro: ocupa tudo pela vida das mulheres
Hoje é mais um dia de luta, dia internacional de combate à violência contra as mulheres, 25 de novembro. São tempos difíceis, sobretudo para as mulheres. O golpe machista e misógino retira diariamente direitos da classe trabalhadora, em especial das trabalhadoras, como a Reforma Trabalhista e da Previdência
Foto: Guilherme Silva
por Jornalistas Livres 25 novembro, 2017
Por Maria das Neves para os Jornalistas Livres
Hoje é mais um dia de luta, dia internacional de combate à violência contra as mulheres, 25 de novembro.
São tempos difíceis, sobretudo para as mulheres. O golpe machista e misógino retira diariamente direitos da classe trabalhadora, em especial das trabalhadoras, como a Reforma Trabalhista e da Previdência.
E, quando achamos por um segundo que não pode ficar pior, a bancada fundamentalista nos apresenta a PEC 181, tornando um projeto que propunha um direito, ampliando a licença maternidade para mães de bebês prematuros, num projeto que acaba com o aborto legal [em casos de estupro, risco de morte da mãe e fetos anencéfalos], no Brasil.
Uma corja de deputados, querem nos obrigar a ter filhos de estupradores, para eles, nossas vidas não importam.
Portanto, hoje, afirmamos: lutamos pela vida das Mulheres. Mas, não qualquer vida, uma vida sem violência. Sem qualquer forma de violência, física, sexual, psicológica, moral, material.
O Brasil é o quinto país do mundo no ranking de violência contra as mulheres. Para as mulheres negras a realidade é ainda pior, o índice de violência, contra nós, ampliou-se em 54%.”
O tripé machismo , racismo e capitalismo nos sentencia a salários ainda mais baixos do que os recebidos pela mulheres brancas, a cultura do estupro, e a hipersexualização dos nossos corpos, ao aborto inseguro e clandestino nos levando à morte. Um verdadeiro genocídio das jovens negras.
Nós mulheres, todas nós, incluindo as mulheres transexuais e travestis, vivemos há séculos numa ditadura, a ditadura do patriarcado, que nos relega ao medo e à culpa.
Mas, no Brasil e no mundo, resistimos. E negamos o silêncio que nos impõem. Gritamos, nos rebelamos. Estamos em luta, florescendo em novas e consecutivas primaveras feministas.
Lutamos pela nossa plena emancipação, e pela emancipação de toda humanidade. Todas contra a PEC 181, todas contra o capital e a cultura patriarcal.
25 de novembro: ocupa tudo pela vida das mulheres
Hoje é mais um dia de luta, dia internacional de combate à violência contra as mulheres, 25 de novembro. São tempos difíceis, sobretudo para as mulheres. O golpe machista e misógino retira diariamente direitos da classe trabalhadora, em especial das trabalhadoras, como a Reforma Trabalhista e da Previdência
Foto: Guilherme Silva
por Jornalistas Livres 25 novembro, 2017
Por Maria das Neves para os Jornalistas Livres
Hoje é mais um dia de luta, dia internacional de combate à violência contra as mulheres, 25 de novembro.
São tempos difíceis, sobretudo para as mulheres. O golpe machista e misógino retira diariamente direitos da classe trabalhadora, em especial das trabalhadoras, como a Reforma Trabalhista e da Previdência.
E, quando achamos por um segundo que não pode ficar pior, a bancada fundamentalista nos apresenta a PEC 181, tornando um projeto que propunha um direito, ampliando a licença maternidade para mães de bebês prematuros, num projeto que acaba com o aborto legal [em casos de estupro, risco de morte da mãe e fetos anencéfalos], no Brasil.
Uma corja de deputados, querem nos obrigar a ter filhos de estupradores, para eles, nossas vidas não importam.
Portanto, hoje, afirmamos: lutamos pela vida das Mulheres. Mas, não qualquer vida, uma vida sem violência. Sem qualquer forma de violência, física, sexual, psicológica, moral, material.
O Brasil é o quinto país do mundo no ranking de violência contra as mulheres. Para as mulheres negras a realidade é ainda pior, o índice de violência, contra nós, ampliou-se em 54%.”
O tripé machismo , racismo e capitalismo nos sentencia a salários ainda mais baixos do que os recebidos pela mulheres brancas, a cultura do estupro, e a hipersexualização dos nossos corpos, ao aborto inseguro e clandestino nos levando à morte. Um verdadeiro genocídio das jovens negras.
Nós mulheres, todas nós, incluindo as mulheres transexuais e travestis, vivemos há séculos numa ditadura, a ditadura do patriarcado, que nos relega ao medo e à culpa.
Mas, no Brasil e no mundo, resistimos. E negamos o silêncio que nos impõem. Gritamos, nos rebelamos. Estamos em luta, florescendo em novas e consecutivas primaveras feministas.
Lutamos pela nossa plena emancipação, e pela emancipação de toda humanidade. Todas contra a PEC 181, todas contra o capital e a cultura patriarcal.
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