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Resumo
As doenças neuromusculares (DNM) não são raras, ocorrendo com uma freqüência de 1: 1000 pessoas. Entre as distrofias musculares a proporção é de 1: 2000 pessoas, sendo que a sua forma mais grave, a Distrofia Muscular de Duchenne, esta proporção é de 1: 3500 meninos. A grande maioria dos portadores de DNM evolui, em algum momento de suas vidas, para um quadro de restrição ventilatória decorrente da fraqueza dos músculos respiratórios. É importante compreender a diferença entre a insuficiência respiratória daqueles que possuem musculatura respiratória normal, atingidos por processos pulmonares, da insuficiência ventilatória dos doentes com DNM para determinar as terapias distintas nas duas patologias. O tratamento de pessoas com hipóxia devido à doença pulmonar é a administração de oxigênio, já que nestes casos a hipóxia resulta da falência da oxigenação. Quando falamos de pacientes cujas alterações musculares levam a alterações na mecânica respiratória, dizemos que eles têm primariamente falência da ventilação. Nestes casos deve-se lembrar que o importante é VENTILAR e não oxigenar o paciente. A hipoxemia é secundária à hipercapnia, deste modo, a suplementação de oxigênio e a conseqüente normalização dos níveis de O2 fazem com que os quimiorreceptores periféricos da aorta e carótida não sejam estimulados e, portanto, não enviem informações ao controle central, que tentaria aumentar a freqüência respiratória. A hipercapnia torna-se, então, mais grave. O paciente torna-se comatoso (narcose pelo CO2) e, sequencialmente, evoluindo para parada respiratória. O objetivo deste estudo é revisar a literatura, abordando os seguintes aspectos: 1) a ventilação não invasiva como uma forma de tratamento dos distúrbios ventilatórios nas distrofias musculares 2) o impacto na qualidade de vida dos pacientes e 3) reforçar aos pediatras a diferença no tratamento da insuficiência respiratória e ventilatória para evitar a iatrogenia (AU).
Espero ter ajudado
:-P
Nocivo
As doenças neuromusculares (DNM) não são raras, ocorrendo com uma freqüência de 1: 1000 pessoas. Entre as distrofias musculares a proporção é de 1: 2000 pessoas, sendo que a sua forma mais grave, a Distrofia Muscular de Duchenne, esta proporção é de 1: 3500 meninos. A grande maioria dos portadores de DNM evolui, em algum momento de suas vidas, para um quadro de restrição ventilatória decorrente da fraqueza dos músculos respiratórios. É importante compreender a diferença entre a insuficiência respiratória daqueles que possuem musculatura respiratória normal, atingidos por processos pulmonares, da insuficiência ventilatória dos doentes com DNM para determinar as terapias distintas nas duas patologias. O tratamento de pessoas com hipóxia devido à doença pulmonar é a administração de oxigênio, já que nestes casos a hipóxia resulta da falência da oxigenação. Quando falamos de pacientes cujas alterações musculares levam a alterações na mecânica respiratória, dizemos que eles têm primariamente falência da ventilação. Nestes casos deve-se lembrar que o importante é VENTILAR e não oxigenar o paciente. A hipoxemia é secundária à hipercapnia, deste modo, a suplementação de oxigênio e a conseqüente normalização dos níveis de O2 fazem com que os quimiorreceptores periféricos da aorta e carótida não sejam estimulados e, portanto, não enviem informações ao controle central, que tentaria aumentar a freqüência respiratória. A hipercapnia torna-se, então, mais grave. O paciente torna-se comatoso (narcose pelo CO2) e, sequencialmente, evoluindo para parada respiratória. O objetivo deste estudo é revisar a literatura, abordando os seguintes aspectos: 1) a ventilação não invasiva como uma forma de tratamento dos distúrbios ventilatórios nas distrofias musculares 2) o impacto na qualidade de vida dos pacientes e 3) reforçar aos pediatras a diferença no tratamento da insuficiência respiratória e ventilatória para evitar a iatrogenia (AU).
Espero ter ajudado
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Nocivo
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