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Para Aristóteles, o justo é uma ação, de tal sorte que homem justo é o que faz atos justos. Ao contrário do que viria posteriormente, no mundo medieval, no qual justiça é uma espécie de contemplação da fé, para Aristóteles o agir revelava o justo. No ato de dar e distribuir consiste o fundamental dessa ação. A distribuição, na sociedade, dos bens, das riquezas, das honras, portanto, é o tema mais importante da filosofia do direito. Acima de tudo, o jurista há de se valer da ferramenta da eqüidade, que é a adequação da norma geral ao caso concreto. O ofício do jurista, portanto, para Aristóteles, equivale a uma arte. Não por outra razão o direito romano, nos tempos da Idade Antiga, assentava-se na definição “Ius est ars boni et aequi”. O direito é a arte do bem e da equidade.
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