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omeMundoSublime
Breve histórico do ciclo de violência em Myanmar (Birmânia)
Um sol reluzente se põe atrás do templo Shwedagon em Yangon, a capital de Myanmar, em 8 de abril de 2002 (Stephen Shaver/AFP/Getty Images)
12/01/2018
Algumas situações são mais complexas do que aparentam. A guerra civil perene em Myanmar é uma delas. Fruto de uma disputa territorial que dura mais de 200 anos, o conflito étnico na antiga Birmânia é filho de todos os povos que lá habitam.
A história popularizada é a de que o Tatmadaw, as forças armadas mianmarenses, está conduzindo um pogrom contra os rohingya no estado de Rakhine, no Oeste do país. Sem influência significativa no sistema internacional, o governo de Myanmar não é capaz de controlar a narrativa difundida sobre aquilo que ocorre dentro de suas fronteiras, como a Rússia, a China (principalmente sobre sua repressão aos praticantes do Falun Gong) e alguns países islâmicos fazem.
Na verdade, não é a primeira vez que o exército de Myanmar sofre com as relações públicas. Durante a invasão do Kuomitang, o partido nacionalista da China, no início da década de 1950, os militares mianmarenses reclamaram que a imprensa, no seu afã por um furo de reportagem, estava prejudicando o elemento surpresa da tática do Tatmadaw, ao revelar muitas informações sobre suas manobras militares. Por fim, o exército mianmarense sofreu uma derrota catastrófica.
Breve histórico do ciclo de violência em Myanmar (Birmânia)
Um sol reluzente se põe atrás do templo Shwedagon em Yangon, a capital de Myanmar, em 8 de abril de 2002 (Stephen Shaver/AFP/Getty Images)
12/01/2018
Algumas situações são mais complexas do que aparentam. A guerra civil perene em Myanmar é uma delas. Fruto de uma disputa territorial que dura mais de 200 anos, o conflito étnico na antiga Birmânia é filho de todos os povos que lá habitam.
A história popularizada é a de que o Tatmadaw, as forças armadas mianmarenses, está conduzindo um pogrom contra os rohingya no estado de Rakhine, no Oeste do país. Sem influência significativa no sistema internacional, o governo de Myanmar não é capaz de controlar a narrativa difundida sobre aquilo que ocorre dentro de suas fronteiras, como a Rússia, a China (principalmente sobre sua repressão aos praticantes do Falun Gong) e alguns países islâmicos fazem.
Na verdade, não é a primeira vez que o exército de Myanmar sofre com as relações públicas. Durante a invasão do Kuomitang, o partido nacionalista da China, no início da década de 1950, os militares mianmarenses reclamaram que a imprensa, no seu afã por um furo de reportagem, estava prejudicando o elemento surpresa da tática do Tatmadaw, ao revelar muitas informações sobre suas manobras militares. Por fim, o exército mianmarense sofreu uma derrota catastrófica.
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