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CARVÃO MINERAL
Popularizado a partir da Revolução Industrial, o carvão mineral é responsável por 40% da produção total de energia no mundo. No atual ritmo de consumo, as reservas conhecidas são suficientes para mais dois séculos.
PRÓ: é abundante, encontrado com facilidade na maioria dos países.
CONTRA: o carvão mineral é o mais poluidor entre os combustíveis fósseis.
PETRÓLEO
Responde por 40% de toda a energia produzida no planeta. Ainda não se encontrou substituto mais eficiente e barato para a gasolina usada nos automóveis.
PRÓ: funciona bem na maioria dos motores e, apesar das oscilações de preço, mantém boa relação custo-benefício.
CONTRA: as reservas concentram-se em poucos países, que podem manipular o preço. É um dos maiores poluidores do ar.
GÁS NATURAL
Ao contrário do que se pensava há duas décadas, as reservas desse combustível fóssil são abundantes. A produção deve dobrar até 2010. É cada vez mais usado para gerar eletricidade.
PRÓ: é versátil, de alta eficiência na produção de eletricidade e não vai faltar. Polui menos que o carvão e o petróleo.
CONTRA: os preços instáveis em algumas regiões; exige grandes investimentos em infra-estrutura de transporte (gasodutos ou terminais marítimos).
HIDRELÉTRICAS
As usinas respondem por 18% da energia elétrica global. São responsáveis pelo fornecimento de 50% da eletricidade em 63 países e por 90% em outros 23, entre eles o Brasil.
PRÓ: são uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não poluente e barata.
CONTRA: exigem grande investimento inicial na construção de barragens. Podem ter a operação prejudicada pela falta de chuvas.
ENERGIA NUCLEAR
Apesar da chiadeira dos ambientalistas, é a terceira maior fonte de geração de eletricidade. Há 438 usinas nucleares em operação, seis delas recém-inauguradas (uma na República Checa, uma no Brasil, três na Índia e uma no Paquistão).
PRÓ: as reservas de combustível nuclear são abundantes, não emite poluentes, o avanço tecnológico tornou as usinas mais seguras.
CONTRA: a usina exige grande investimento, demora para entrar em operação e produz lixo radiativo. Sofre o estigma de acidentes, como o de Chernobyl.
...e as alternativas
EÓLICA
É a fonte de energia alternativa com maior taxa de crescimento. Ainda assim, só entra com 0,1% da produção total de eletricidade. É a favorita dos ambientalistas.
PRÓ: poluição zero. Pode ser complementar às redes tradicionais.
CONTRA: instável, está sujeita a variações do vento e a calmarias. Os equipamentos são caros e barulhentos.
GEOTÉRMICA
Aproveita o calor do subsolo da Terra, que aumenta à proporção de 3 graus a cada 100 metros de profundidade. Representa apenas 0,3% da eletricidade produzida no planeta.
PRÓ: custos mais estáveis que os de outras fontes alternativas. É explorada nos Estados Unidos, Filipinas, México e Itália.
CONTRA: só é viável em algumas regiões, que não incluem o Brasil. É mais usada como auxiliar nos sistemas de calefação.
SOLAR
Ainda não se mostrou capaz de produzir eletricidade em grande escala. A tecnologia deixa a desejar e o custo de instalação é alto. Para produzir a mesma energia de uma hidrelétrica, os painéis solares custariam quase dez vezes mais.
PRÓ: útil como fonte complementar em residências e áreas rurais distantes da rede elétrica central. Índice zero de poluição.
CONTRA: o preço proibitivo para produção em média e larga escalas. Só funciona bem em áreas muito ensolaradas.
BIOMASSA
Agrupa várias opções como queima de madeira, carvão vegetal e o processamento industrial de celulose e bagaço de cana-de-açúcar. Inclui o uso de álcool como combustível. Responde por 1% da energia elétrica mundial.
PRÓ: aproveita restos, reduzindo o desperdício. O álcool tem eficiência equivalente à da gasolina como combustível para automóveis.
CONTRA: o uso em larga escala na geração de energia esbarra nos limites da sazonalidade. A produção de energia cai no período de entressafra. Dependendo de como se queima, pode ser muito poluente.
Toyota
EFICIÊNCIA
Melhorar a tecnologia de máquinas e os hábitos de consumo permite melhor aproveitamento da energia e reduz a poluição. No Brasil, perdem-se 13% da eletricidade com o uso de equipamentos obsoletos. Em alguns países já estão rodando carros híbridos, que combinam gasolina e eletricidade.
PRÓ: é um modo sensato de poupar a energia disponível.
CONTRA: exige investimentos pesados em pesquisas tecnológicas. Também é necessário convencer as pessoas a colaborar.