1 quais sao alianças feitas entre africanos e europeus( todas)
2 as grandes navegaçoes e a drenagem de recursos africanos
3 a diversidade geografica e cultural da africa no seculo XV(antes a colonizaçao e durante)
POR FAVOR ME AJUDEMMMMM É TRABALHO PRA AMANHA
Respostas
Bom, acredito que seu enunciado está fazendo referencia no tempo em que o continente africano foi descoberto, por isso irei focar minhas respostas nessa época.
1 - Quando os europeus chegaram na África e decidiram que iram escravizar os negros, muitos chefes e reis locais venderam seu próprio povo para trabalharem forçadamente nas colônias.
2 - Como sabemos a finalidade das Grandes Navegações era de obter novos lugares e aumentar a riqueza da metrópole, o continente africano foi bastante explorado já que a região é muito rica em minérios e outras matérias-primas.
3 - Na África existia uma grande diversidade de povos e tribos, antes dos colonizadores chegarem. Entretanto depois que os mesmos aportaram no litoral africano e resolveram escravizar, muitas aldeias e culturas foram extintas. Além de como colocaram indivíduos de tribos inimigas, eles mesmos acabam se matando.
Espero ter ajudado! Bons Estudos!
Antes de os europeus escravizarem os africanos, a partir do século XV, e colonizarem a África, no século XIX, diversas sociedades autônomas já existiam nesse continente, ou seja, as sociedades africanas já tinham a sua própria história. Algumas sociedades africanas pré-coloniais, sob o comando de chefes poderosos, ampliaram suas áreas de influência e dominaram outros povos, transformando-se, assim, em impérios e reinos prósperos e organizados, conforme relatos da época. Vamos falar sobre quatro dos grandes reinos africanos: Gana, Mali, Congo e Benin, mas antes faz-se necessário conhecer um pouco mais do retrato físico deste continente.A diversidade social, política e cultural da África ocorreu graças à extensão do continente e suas características geográficas.
A África é cercada a nordeste pelo mar Vermelho, ao norte pelo Mediterrâneo, a oeste pelo oceano Atlântico e a leste pelo oceano Índico. Em termos geográficos, suas principais marcas são o deserto do Saara ao norte que divide o continente, o deserto do Calahari a sudoeste, a floresta tropical do centro do continente, as savanas, ou campos de vegetação esparsa e rasteira, que separam áreas desérticas de áreas de florestas, e algumas terras altas, como aquelas nas quais nascem os rios que formam o Rio Nilo. Os rios são os meios de comunicação mais importantes do continente.
Essas diversidades naturais levaram estudiosos a falar de duas Áfricas, demarcadas pelo deserto do Saara: a África saariana que se localiza ao norte do continente e estende-se pela região que vai do atual Egito até Marrocos e a África subsaariana que estende-se do Saara até o Cabo da Boa Esperança, ao sul do continente
Densas florestas, savanas ricas em vida animal, litoral farto, e ao leste grandes montanhas e lagos. Os primeiros homens que não migraram do continente africano para outros lugares do mundo viveram milênios isolados pelo mar e pelo deserto, e desenvolveram sociedades tão avançadas quanto a sociedade egípcia.
Mas isolados é um modo de dizer, já que entre todos os povos africanos existia um farto e dinâmico comércio. Ouro extraído da região de Gana chegava aos egípcios através da Núbia. Peles de animais exóticos caçados nas florestas africanas eram vendidas na Ásia Menor.
Os bérberes do Saara comercializavam com os árabes e europeus nas costas do Mediterrâneo o marfim retirado dos elefantes das savanas. O ferro, introduzido no Egito pelos assírios por volta de 500 a.C., era fundido no interior da África em 100 d.C. com um processo semelhante ao que os europeus só utilizariam no início da Idade Moderna.
Aqui, um parênteses rápido: os europeus já fundiam o ferro há muito tempo. Mas os processos eram diferentes e na África, principalmente entre os Haya (povo de fala Banto e que viviam próximo ao Lago Vitória, onde hoje é a Tanzânia) os fornos chegavam a atingir temperaturas que variavam entre 200°C e 400°C a mais que os fornos europeus. Por isso, a fundição africana era bem mais eficiente e os fornos europeus só conseguiriam chegar nestas temperaturas no século XIX.
O isolamento destes povos africanos era social. Por não sofrerem interferência direta de nenhum povo asiático ou europeu, com o tempo muitas das tribos chegaram a níveis de organização que causaram espanto nos primeiros europeus que mergulharam no interior da África.
Reinos como Songhai, Yam, Kerma, Napata, Ashanti, Abomey, Oyo e Mossi tinham um Estado altamente organizado, com instituições complexas como um conselho de anciãos, que definia e controlava o poder exercido pelo governante da tribo — bem semelhante ao Senado Romano — e um sistema administrativo e burocrático que era muito parecido com os sistemas de outras partes do mundo.
Muitos dos reinos eram cidades-estados que tinham suas áreas de influência, chegando a controlar diversas outras tribos. Mas as disputas dificilmente chegavam às vias de fato, à guerra, pois os líderes africanos com o passar dos séculos desenvolveram um sistema exogâmico — quando não há casamento entre parentes próximos — , o que acabava tornando os líderes das diversas tribos parentes uns dos outros.
Quando havia uma disputa, ela era resolvida pela força organizada — apenas como agente punitivo, não como motivo para expansão territorial ou pelo diálogo. Neste caso a resolução ficava nas mãos de um conselho de sábios formados por membros das tribos envolvidas. Mas por que este costume? Na verdade, os líderes não desejavam combater os parentes, apenas resolver o problema da melhor maneira possível, sem mortes.
você é da escola estadual josias pinto e tem aula com o tiago tenho certeza