• Matéria: Sociologia
  • Autor: patrickjon77p8p28c
  • Perguntado 7 anos atrás

como a politica contínua ou finaliza projetos de governo ?

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Se o ano só começa no Brasil depois do carnaval, a Copa do Mundo em julho e as eleições em outubro apertam ainda mais o calendário político, deixando o governo federal com pouquíssimo tempo útil de trabalho em 2018. O maior complicado é o foco do Congresso nas campanhas eleitorais e pouco espaço para análise de temas polêmicos. Deixar projetos importantes, como os que geram receitas, para depois das eleições é estratégia complexa, pois a efetivação dessas propostas dependeria da visão política do presidente eleito. Por isso, sobram pouco mais de quatro meses para finalizar projetos na já curta gestão de Michel Temer.

Há pelo menos cinco projetos que o governo fará esforços para realizar daqui até junho, sob o risco de não saírem do papel, o que pode resultar na perda de mais de R$ 100 bilhões em arrecadação. Por exemplo, o atraso da aprovação ou fim da guerra judicial sobre o pagamento do funcionalismo custará mais R$ 5,6 bilhões este ano.

Se a reforma da Previdência de fato naufragar, o governo terá de focar em outros projetos na área econômica. Além da pressa e do tempo curto, o governo ainda terá de enfrentar as pressões da oposição, o imobilismo do Congresso em ano eleitoral e lobbies do funcionalismo. Veja alguns dos projetos urgentes que o governo Temer terá de enfrentar nos próximos quatro meses:

1) Privatização da Eletrobras - dificuldades no Congresso pós maio
Mesmo quando os projetos não têm limitação de prazo legal, o governo precisa correr para resolvê-los antes do esvaziamento do Congresso para as eleições. É o caso da privatização da Eletrobras, que depende da tramitação de um projeto de lei e de uma medida provisória (MP), e que promete render R$ 12,2 bilhões em bônus de outorga para reforçar o orçamento federal.

Se não correr, as pressões políticas contrárias à privatização podem fazer o processo atrasar ainda mais, inviabilizando a venda. Mesmo dentro do governo há quem considere difícil vender a estatal após maio, com mudanças nos ministérios e foco dos parlamentares nas eleições.

Tanto é que a estimativa de arrecadação com a privatização está contingenciada, ou seja, o governo conta com o recurso, mas segurou gastos que dependeriam da entrada desse dinheiro, ainda considerado incerto.
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