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RESUMO:
A qualidade de vida no trabalho deve compreender um conjunto de fatores tais como segurança, conforto, lazer, plano de cargos e salários, possibilidades de ascensão funcional, satisfação, além da garantia de desenvolvimento e capacitações pessoais e profissionais. Este artigo tem por finalidade abordar a qualidade de vida da mulher operária na interface do cotidiano doméstico e do trabalho. Trata-se de uma pesquisa de cunho etnográfico com acompanhamento de dez mulheres de uma indústria de calçados em Sobral – CE identificadas inicialmente no ambulatório de uma unidade de saúde. Os dados foram coletados por meio de observações participantes registradas em diário de campo e de um roteiro de entrevista semi-estruturada, ambas realizadas por ocasião de visitas domiciliares. Verificou-se que, mesmo submetidas a condições estafantes, privando-se de tempo para se dedicarem a si próprias e às suas famílias, essas mulheres afirmam gostar do trabalho que realizam na fábrica. Pelo trabalho elas se sentem remuneradas, valorizadas, úteis e beneficiadas, sentimentos esses que não encontram no trabalho doméstico, este tido como uma obrigação, um trabalho invisível que ninguém valoriza e que não traz recompensas. Conclui-se que estes fatores interferem na qualidade de vida dessas mulheres.
A qualidade de vida no trabalho deve compreender um conjunto de fatores tais como segurança, conforto, lazer, plano de cargos e salários, possibilidades de ascensão funcional, satisfação, além da garantia de desenvolvimento e capacitações pessoais e profissionais. Este artigo tem por finalidade abordar a qualidade de vida da mulher operária na interface do cotidiano doméstico e do trabalho. Trata-se de uma pesquisa de cunho etnográfico com acompanhamento de dez mulheres de uma indústria de calçados em Sobral – CE identificadas inicialmente no ambulatório de uma unidade de saúde. Os dados foram coletados por meio de observações participantes registradas em diário de campo e de um roteiro de entrevista semi-estruturada, ambas realizadas por ocasião de visitas domiciliares. Verificou-se que, mesmo submetidas a condições estafantes, privando-se de tempo para se dedicarem a si próprias e às suas famílias, essas mulheres afirmam gostar do trabalho que realizam na fábrica. Pelo trabalho elas se sentem remuneradas, valorizadas, úteis e beneficiadas, sentimentos esses que não encontram no trabalho doméstico, este tido como uma obrigação, um trabalho invisível que ninguém valoriza e que não traz recompensas. Conclui-se que estes fatores interferem na qualidade de vida dessas mulheres.
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Boa sorte
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