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G1
YVONNE MAGGIE
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Terça-feira, 25/10/2016, às 14:00, por Yvonne Maggie
#Ni Una Menos – marcha pelo fim do feminicídio

Uma amiga argentina, muito jovem, me enviou uma mensagem no dia 19 de outubro, quarta-feira passada. Ela me agradecia porque, além dos exemplos de sua avó e de sua mãe, o livro O segundo sexo de Simone de Beauvoir que eu lhe dera anos atrás, a tinham feito abrir os olhos para o feminismo. Ela estava emocionada com os eventos que aconteciam pela primeira vez na Argentina, neste 20 de outubro, e a caminho da marcha convocada pelo movimento #NiUnaMenos e outras organizações feministas. Uma greve inédita parou durante uma hora a Argentina: mulheres protestaram contra os assassinatos que faz da Argentina um dos países mais violentos em termos de feminicídio. Milhares de mulheres e muitos homens se concentraram na praça do obelisco às 17 horas sob uma intensa chuva e marcharam até a praça de Maio com as palavras de ordem #NosotrasParamos #NiUnaMenos nesta #Quarta-feira negra, como está sendo chamada pelo movimento. Todas as mulheres vestiram negro para expressar o seu luto pelas mortes. #VivasNosQueremos #NiUnaMenos A manifestação que se espalhou por muitas cidades da América Latina, inclusive o Brasil, foi mobilizada pelo bárbaro assassinato de Lucía Péres, adolescente de 16 anos que foi drogada, estuprada de forma abominável e morta na cidade de Mar del Plata, litoral da Argentina. Este assassinato entrou para os registros de violência contra a mulher no país, que só nesta semana já havia registrado três casos graves. Muitas mulheres pelo mundo afora morrem nas mãos de homens violentos por serem apenas mulheres.
YVONNE MAGGIE
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Terça-feira, 25/10/2016, às 14:00, por Yvonne Maggie
#Ni Una Menos – marcha pelo fim do feminicídio

Uma amiga argentina, muito jovem, me enviou uma mensagem no dia 19 de outubro, quarta-feira passada. Ela me agradecia porque, além dos exemplos de sua avó e de sua mãe, o livro O segundo sexo de Simone de Beauvoir que eu lhe dera anos atrás, a tinham feito abrir os olhos para o feminismo. Ela estava emocionada com os eventos que aconteciam pela primeira vez na Argentina, neste 20 de outubro, e a caminho da marcha convocada pelo movimento #NiUnaMenos e outras organizações feministas. Uma greve inédita parou durante uma hora a Argentina: mulheres protestaram contra os assassinatos que faz da Argentina um dos países mais violentos em termos de feminicídio. Milhares de mulheres e muitos homens se concentraram na praça do obelisco às 17 horas sob uma intensa chuva e marcharam até a praça de Maio com as palavras de ordem #NosotrasParamos #NiUnaMenos nesta #Quarta-feira negra, como está sendo chamada pelo movimento. Todas as mulheres vestiram negro para expressar o seu luto pelas mortes. #VivasNosQueremos #NiUnaMenos A manifestação que se espalhou por muitas cidades da América Latina, inclusive o Brasil, foi mobilizada pelo bárbaro assassinato de Lucía Péres, adolescente de 16 anos que foi drogada, estuprada de forma abominável e morta na cidade de Mar del Plata, litoral da Argentina. Este assassinato entrou para os registros de violência contra a mulher no país, que só nesta semana já havia registrado três casos graves. Muitas mulheres pelo mundo afora morrem nas mãos de homens violentos por serem apenas mulheres.
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