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As línguas indígenas do Brasil são os idiomas falados pelos povos indígenas do Brasil. Assim como as demais línguas do mundo, por apresentarem semelhanças nas suas origens, tornam-se parte de grupos linguísticos que são as famílias linguísticas, e estas, por sua vez, fazem parte de grupos ainda maiores, os troncos linguísticos. Entre as línguas indígenas do Brasil, os troncos linguísticos com maior número de línguas são o tupi e o macro-jê. Existem também povos que falam o português; no entanto, estes casos são considerados como perdas linguísticas ou identidades emergentes.
Há famílias, entretanto, que não puderam ser identificadas como relacionadas a nenhum destes troncos. Além disso, outras línguas não puderam ser classificadas dentro de nenhuma família, permanecendo na categoria de não classificadas ou línguas isoladas. Ainda, existem as línguas que se subdividem em diferentes dialetos, como, por exemplo, os falados pelos cricatis, rancocamecrãs, apaniecras, apinajés, craós, gaviões do oeste e pucobié-gaviões, que são todos dialetos da língua timbira. Segundo o IBGE, há 274b línguas indígenas.[1]
Há, no Brasil, estações de rádio em línguas indígenas.[2][3][4][5][6]
As línguas nativas de tribos indígenas brasileiras estão entre as mais ameaçadas de extinção no mundo, segundo uma classificação feita pela National Geographic Society e pelo Living Tongues Institute for Endangered Languages. Elas estão sendo substituídas pelo espanhol, o português e idiomas indígenas mais fortes na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, nos Andes e na região do Chaco, revelaram os pesquisadores.[7] Por exemplo: menos de 20 pessoas falam ofaié, e menos de 50 conseguem se expressar em guató: ambas as línguas são faladas no Mato Grosso do Sul, próximo ao Paraguai e à Bolívia. A área é considerada de "alto risco" para línguas em risco de extinção, alertaram os pesquisadores. Em outra área de risco ainda maior – grau "severo" –, apenas 80 pessoas conhecem o uaioró, língua indígena falada nas proximidades do rio Guaporé, em Rondônia.
Os cientistas descreveram esta parte do globo como "uma das mais críticas" para as línguas nativas: é extremamente diversa, pouco documentada e oferece ameaças imediatas aos idiomas indígenas. Entre estas ameaças, estão as línguas regionais mais fortes, como: o português na Amazônia brasileira; o espanhol falado na Bolívia; e o quíchua e o aimará nos Andes bolivianos.
Há famílias, entretanto, que não puderam ser identificadas como relacionadas a nenhum destes troncos. Além disso, outras línguas não puderam ser classificadas dentro de nenhuma família, permanecendo na categoria de não classificadas ou línguas isoladas. Ainda, existem as línguas que se subdividem em diferentes dialetos, como, por exemplo, os falados pelos cricatis, rancocamecrãs, apaniecras, apinajés, craós, gaviões do oeste e pucobié-gaviões, que são todos dialetos da língua timbira. Segundo o IBGE, há 274b línguas indígenas.[1]
Há, no Brasil, estações de rádio em línguas indígenas.[2][3][4][5][6]
As línguas nativas de tribos indígenas brasileiras estão entre as mais ameaçadas de extinção no mundo, segundo uma classificação feita pela National Geographic Society e pelo Living Tongues Institute for Endangered Languages. Elas estão sendo substituídas pelo espanhol, o português e idiomas indígenas mais fortes na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, nos Andes e na região do Chaco, revelaram os pesquisadores.[7] Por exemplo: menos de 20 pessoas falam ofaié, e menos de 50 conseguem se expressar em guató: ambas as línguas são faladas no Mato Grosso do Sul, próximo ao Paraguai e à Bolívia. A área é considerada de "alto risco" para línguas em risco de extinção, alertaram os pesquisadores. Em outra área de risco ainda maior – grau "severo" –, apenas 80 pessoas conhecem o uaioró, língua indígena falada nas proximidades do rio Guaporé, em Rondônia.
Os cientistas descreveram esta parte do globo como "uma das mais críticas" para as línguas nativas: é extremamente diversa, pouco documentada e oferece ameaças imediatas aos idiomas indígenas. Entre estas ameaças, estão as línguas regionais mais fortes, como: o português na Amazônia brasileira; o espanhol falado na Bolívia; e o quíchua e o aimará nos Andes bolivianos.
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