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Olá Luana!
Sua pergunta é de extrema relevância dado o período de instabilidades causado pela polarização do país. Digamos que o "boom" dos movimentos sociais - ou reivindicações - começou em Paris, no mês de maio de 1968 (que faz 50 anos em 2018, veja só!), com a revolta de estudantes para com o sistema familiar, educacional e trabalhista vigente. Na época, a revolução estudantil surgiu sem um objetivo definido, apesar de jornalistas da época escreverem sobre o "enfado" de Paris frente à bonança capitalista que o período trouxe. Hoje, numa análise mais detalhada, vemos que o movimento que reuniu toda a população parisiense em uma greve geral, apesar de "vencida", foi o estopim de várias que sucederam-se por toda a Europa, tendo respingado inclusive na América (era o início da globalização, afinal). Alguns exemplos: no México, dias antes da Olimpíada de 1968, 26 estudantes foram mortos por policias numa manifestação na praça de Tlateloco; na Tchecoslováquia, surge a primavera de Praga, avassalada pelas tropas soviéticas alguns anos depois A Escola de Belas Artes francesa nunca mais foi a mesma - vide os slogans "A barricada fecha a rua, mas abre o caminho", "Seja realista, peça o impossível" e o "É proibido proibir", que virou título da música de Caetano Veloso para protestar contra a Ditadura. Com isso, concluímos que todo movimento social é originado de um desejo de revolução comportamental. Após a consolidação deste, a história conta os resultados, que infelizmente após 68, sofreu com a 2ª Guerra Mundial e a censura, impondo um silêncio de mais de 30 anos em grande parte dos países emergentes.
Sua pergunta é de extrema relevância dado o período de instabilidades causado pela polarização do país. Digamos que o "boom" dos movimentos sociais - ou reivindicações - começou em Paris, no mês de maio de 1968 (que faz 50 anos em 2018, veja só!), com a revolta de estudantes para com o sistema familiar, educacional e trabalhista vigente. Na época, a revolução estudantil surgiu sem um objetivo definido, apesar de jornalistas da época escreverem sobre o "enfado" de Paris frente à bonança capitalista que o período trouxe. Hoje, numa análise mais detalhada, vemos que o movimento que reuniu toda a população parisiense em uma greve geral, apesar de "vencida", foi o estopim de várias que sucederam-se por toda a Europa, tendo respingado inclusive na América (era o início da globalização, afinal). Alguns exemplos: no México, dias antes da Olimpíada de 1968, 26 estudantes foram mortos por policias numa manifestação na praça de Tlateloco; na Tchecoslováquia, surge a primavera de Praga, avassalada pelas tropas soviéticas alguns anos depois A Escola de Belas Artes francesa nunca mais foi a mesma - vide os slogans "A barricada fecha a rua, mas abre o caminho", "Seja realista, peça o impossível" e o "É proibido proibir", que virou título da música de Caetano Veloso para protestar contra a Ditadura. Com isso, concluímos que todo movimento social é originado de um desejo de revolução comportamental. Após a consolidação deste, a história conta os resultados, que infelizmente após 68, sofreu com a 2ª Guerra Mundial e a censura, impondo um silêncio de mais de 30 anos em grande parte dos países emergentes.
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