Respostas
Com o fim da bipolarização e da oposição entre o capitalismo e o socialismo, as diferenças econômicas e sociais entre os países ricos e países pobres tornaram-se mais evidentes.
A oposição passou a ser entre os países desenvolvidos, chamados países do Norte, e subdesenvolvidos, denominados países do Sul.
Essa divisão, porém, é simbólica, pois não considera a linha do Equador como marco divisório. Nesse caso, o Norte e o Sul foram definidos com base nas condições econômicas e sociais dos países. Ocorre que a maior parte das regiões desenvolvidas situa-se na porção norte do planeta; e a maior parte dos territórios situados na porção sul, ainda que não exatamente ao sul do Equador, integram países subdesenvolvidos.
Observe no mapa a seguir que há países ricos situados no Hemisfério Sul, como Austrália e Nova Zelândia. Também existem vários países pobres no Hemisfério Norte, como os do sudeste asiático, os do norte da África, do norte da América do Sul e da América Central. Existe até mesmo um país de características socioeconômicas “meridionais” na América do Norte: o México.
A imprecisão da regionalização Norte-Sul
Essa forma de regionalização Norte-Sul gera imprecisões na classificação dos países, pois há muitas diferenças econômicas e sociais entre eles. Países que integravam a ex-União Soviética, na época eram desenvolvidos. Hoje, esses países ex-socialistas, como o Cazaquistão, o Turcomenistão, o Quirguistão, o Tadjiquistão e o Uzbequistão, apresentam problemas sociais comparáveis aos dos países do Sul.
Portanto, para classificar um país com critérios econômicos e sociais, devemos analisar um conjunto de indicadores, como renda per capita (por cabeça), os índices de violência, o desemprego, a dependência tecnológica e econômica, a parcela da população que tem acesso minimamente satisfatório a moradia, educação, nutrição e saude