1. Os textos de opinião costumam apresentar o tema e o ponto de vista do autor nos primeiros parágrafos.
a. Qual é a afirmação feita no início, em torno da qual a autora desenvolve o texto?
b. O fenômeno apontado no 1º parágrafo diz respeito a um termo do âmbito da psicologia apresentado pela autora no 2º parágrafo. Qual é esse termo? A que ele corresponde?
c. Em que consiste o fenômeno apontado pela autora? Como ele se manifesta? Dê exemplos extraídos do texto.
2. De acordo com o texto, a falta de empatia é um problema específico das crianças e dos jovens? Justifique sua resposta com elementos do texto.
3. Um texto argumentativo pode ser desenvolvido com exemplos, citações, comparações, dados estatísticos, etc. No 5º, no 6º e no 7º parágrafos, a autora comenta o Museu da Empatia, em Londres.
a. Que efeito a referência à inauguração desse museu traz para a argumentação da autora?
b. Com que finalidade o museu convida os visitantes a calçar sapatos de outras pessoas e a ouvir a história delas?
4. Releia este trecho do texto:
“Desenvolver a empatia é uma condição absolutamente necessária para ensiná-la aos mais novos. Aliás, eles podem tê-la mais facilmente do que nós.”
a. Por que, segundo a autora, é necessário que os adultos desenvolvam e exercitem a empatia?
b. Você concorda com o ponto de vista da autora de que as pessoas mais jovens podem ter empatia mais facilmente do que os adultos? Por quê?
5. No 9º parágrafo, para ilustrar com mais um exemplo seu ponto de vista, Rosely Sayão cita o relato de um pai que fez um comentário sobre os refugiados de guerra e provocou uma reação inesperada do filho.
a. Por que o pai mudou de ideia, depois do comentário do filho?
b. Nessa situação, o filho demonstrou ter mais empatia do que o pai? Por quê?
6. A estrutura de um artigo de opinião não é rígida, mas normalmente é apresentada a ideia principal do texto no 1º ou no 2º parágrafo, há um desenvolvimento, com dois ou três parágrafos, e um parágrafo final como conclusão.
a. No artigo de opinião lido, qual é a ideia principal presente na conclusão?
b. A pergunta “Vamos desenvolvê-la para ensiná-la?” é dirigida a quem? Por quê?
7. Observe a linguagem do texto.
a. Ela está, ou não, de acordo com a norma-padrão? É formal ou informal? Justifique sua resposta com elementos do texto.
b. Em um texto argumentativo, o autor pode se colocar:
• de modo impessoal e mais distanciado, empregando verbos e pronomes na 3ª pessoa do singular;
• de modo relativamente impessoal, empregando o pronome nós (1ª pessoa do plural) como se falasse em nome de um grupo em que se inclui ou como recurso de generalização;
• de modo pessoal, fazendo referência a si mesmo.
Quais desses modos a autora do texto utilizou para construir sua argumentação? Quando ela opta por um ou outro desses recursos? Justifique sua resposta com exemplos extraídos do texto.
Respostas
1 -
a) A de que estamos vivendo uma crise intensa, de falta de empatia, prejudicando as relações humanas.
b) A Empatia, que corresponde ao ato de tentar compreender e tentar se colocar no lugar do outro.
c) Na dificuldade de conviver com os outros, com a diferença. Pode ser visto através de atitudes violentas, desrespeito com pais e professores, falta de paciência com os idosos, dentre outros.
2) Não, de acordo com o texto este é um problema que atinge também os adultos, sendo estes incapazes de ensinar o mais jovem a ter atitudes diferentes.
3 -
a) A comprovação de que a falta de empatia é um problema global e válido, que desperta preocupação de outras pessoas.
b) Com a intenção de coloca-las no lugar do outro.
4 -
a) Para autora, é necessário que todos desenvolvam a empatia e os adultos são exemplos para as crianças.
b) Sim, já que estão menos propensas a seguir convenções sociais já estabelecidas, como a indiferença.
5 -
a) Pela colocação do filho, o pai conseguiu sentir empatia pela situação dos refugiados.
b) Pois ele se colocou no lugar das crianças em situação de risco.
6 -
a) Que a empatia é necessária para uma mudança social.
b) Ao leitor, para que busque ser mais empático.
7 -
a) Trata-se da linguagem formal.
b) • de modo relativamente impessoal, empregando o pronome nós (1ª pessoa do plural) como se falasse em nome de um grupo em que se inclui ou como recurso de generalização;
ex - “Vamos desenvolvê-la para ensiná-la?” é dirigida a quem? Por quê?
• de modo pessoal, fazendo referência a si mesmo.
ex - "Um pai me contou..."
Espero ter ajudado!
01. A) A afirmação feita no início do texto é a de que as sociedades humanas estão vivendo um tipo de crise: o ódio e o desdém desenfreado que muitas pessoas andam manifestando, seja no ambiente real ou em um cenário virtual.
B) O termo utilizado pela psicóloga é a empatia e a compaixão pelo próximo. De acordo com a autora do texto, as novas gerações de crianças e adolescentes já estão aprendendo mais com as relações adultas: elas já estão se colocando no lugar do próximo. Dessa maneira, fica mais fácil agir de modo que não machuque ou ofenda ninguém.
C) A falta de empatia é um problema que não é específico para os mais jovens. Uma vez que nessa questão a convivência diária faz com que as pessoas tenham cada vez menos empatia.
As atitudes dos adultos e mais velhos infere essa característica nos mais jovens.
02. A falta de empatia não é característico apenas de crianças e adolescentes. Todas as pessoas estão propensas a agir desta maneira, infelizmente.
Para a autora, a falta de empatia é uma situação global. Em Londres, já existe o primeiro Museu da Empatia.
03.
A) A referência à inauguração do primeiro Museu da Empatia serve como uma argumentação de raciocínio lógico. Em Museus, geralmente preservamos objetos ou itens que estejam extintos ou que sejam de muito valor histórico. A citação deste museu infere que a empatia esteja acabando no mundo.
B) O museu faz com que os visitantes calce sapatos de outras pessoas e escute sons sobre a vida do dono original do sapato. Esta é uma expressão conhecida como "in your shoes" (referência para "em seu lugar").
04. A) Os adultos necessitam desenvolver e praticar o senso da empatia para que sirva de exemplo para as pessoas mais novas.
B) Sim, concordo. As pessoas mais jovens como crianças e adolescentes estão mais propensos a ceder às mudanças para agir melhor. Adultos são mais "teimosos" e difíceis de lidar nesta questão.
05. A) Neste parágrafo, o pai mudou de ideia depois do questionamento do seu filho porque ele pôde se colocar no lugar de outra pessoa e perceber que, independente do ambiente, guerras não são saudáveis. Ele preferiria garantir a segurança de seu filho.
B) Nesta situação, o pai demonstrou ter empatia. Porque seu filho o fez ter outro tipo de julgamento e pensar no próximo.
06. A) A ideia principal presente na conclusão do artigo é a de que devemos ter mais empatia e pensar mais no próximo, se colocando no lugar, além de termos mais paciência.
B) A pergunta é dirigida para todos os leitores, sobretudo os adultos que são as pessoas que mais possuem a falta da empatia.
07. A) A linguagem deste artigo de opinião está empregada na linguagem formal, obedecendo as regras da norma culta.
B) No texto argumentativo, a autora se coloca especificamente de maneira pessoal, fazendo referências próprias.
Os relatos da autora fizeram com que gerasse mais proximidade entre ela e o leitor, enquanto discorria sobre o assunto.
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