“Em nossa vida cotidiana, afirmamos, negamos, desejamos, aceitamos ou recusamos coisas, pessoas, situações. Fazemos perguntas como ‘que horas são?’ ou ‘que dia é hoje?’. Dizemos frases como ‘ele está sonhando’ ou ‘ela ficou maluca’. (...) Em que acredito quando faço a pergunta e aceito a resposta? Aceito que o tempo existe, que ele passa, pode ser medido em horas e dias (...). Quando digo ‘ele está sonhando’ (...) tenho igualmente muitas crenças silenciosas: acredito que sonhar é diferente de estar acordado (...) sei diferenciar realidade de ilusão. Imaginemos, agora, alguém que tomasse uma decisão muito estranha e começasse a fazer perguntas inesperadas. Em vez de ‘que horas são’ ou ‘que dia é hoje?’, perguntasse: O que é o tempo? Em vez de dizer ‘está sonhando’ ou ‘ficou maluca’, quisesse saber: O que é o sonho? A loucura? A razão? (...).” (CHAUÍ, Marilena, 1994) Os questionamentos a que se refere a autora são típicos de duas atitudes distintas em relação ao conhecimento. Assinale com um X a alternativa que se refere a essas duas atitudes:
A) à atitude acrítica do senso comum, baseada em crenças e opiniões, e à atitude filosófica que diz não ao que todo mundo pensa e interroga o que são as coisas, os fatos e as ideias. à atitude das pessoas no seu agir cotidiano em contraste com a atitude de especialistas que dominam o modo sistemático de fazer ciência e filosofia.
B) à atitude pragmática das pessoas comuns e à atitude dos filósofos que se ocupam com questões que não se relacionam com a vida prática. à atitude inconsequente do senso comum em contraste com a curiosidade científica que busca as relações de causa e efeito entre os fenômenos.
C) à atitude ingênua de senso comum que se questiona sobre coisas óbvias e à atitude científica que busca conhecer como as coisas funcionam.
Respostas
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3
Olá!
A alternativa B é a que melhor se aplica como correta.
Partindo deste ponto, vemos que esse tipo de interrogação, dialoga com o pensar além do que a sociedade nos impõe, deste modo, pensar no tempo além do prático e nas questões que vivemos além daquelas que estamos "fadados a realizar" é um interessante papel da filosofia que busca dialogar sobre o mundo e as questões que nos cercam.
Por isso, quando o senso comum se depara com a crítica filosófica ele necessita de uma reavaliação do problema e assim o homem poderá chegar a uma nova conclusão.
Até a próxima.
A alternativa B é a que melhor se aplica como correta.
Partindo deste ponto, vemos que esse tipo de interrogação, dialoga com o pensar além do que a sociedade nos impõe, deste modo, pensar no tempo além do prático e nas questões que vivemos além daquelas que estamos "fadados a realizar" é um interessante papel da filosofia que busca dialogar sobre o mundo e as questões que nos cercam.
Por isso, quando o senso comum se depara com a crítica filosófica ele necessita de uma reavaliação do problema e assim o homem poderá chegar a uma nova conclusão.
Até a próxima.
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